domingo, 24 de novembro de 2013
Festa de fim
sábado, 23 de novembro de 2013
Vettel, o cara dos caras
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Sebastian Vettel no GP do Brasil de 2013. |
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Massa na Williams - mais alívio e muito estímulo
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
20 anos depois de Senna continuamos com a tv ligada. E continuaremos.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
O nosso automobilismo - E agora Brasil?
Recentemente, após o anuncio do final do contrato de Massa com a Ferrari, li em algum site na internet uma matéria com o título 'E agora Massa?'
Nessa semana, pouco tempo depois, foi publicada uma declaração da Sauber sobre o interesse em Rubens Barrichello, que substituiria Nico Hulkenberg. Nesse caso tem-se como já definida a saída de Nico mas não necessariamente a sua contratação pela Lotus na vaga de Kimi.
Antes disso tudo o chefão Bernie disse a Felipe Nasr que precisa de um brasileiro na F1. E tambem, recentemente, emendou a declaração dizendo que a mídia tem participação decisiva no surgimento de pilotos candidatos à pilotar um F1.
Aqui há uma incerteza sobre Massa, uma especulação sobre Rubens, uma esperança sobre Nasr, uma expectativa de um chefão baseada nas poucas possibilidades vindas de um país específico. Acho que cabe uma dúvida mais significativa em relação ao automobilismo no Brasil - E agora Brasil? Onde está o nosso celeiro de pilotos?
Basta uma pesquisa basica na internet para ver que o Brasil já mandou uma fila consideravel de pilotos para as pistas européias. Mas esse fluxo já acabou ha muito tempo. Massa é o ultimo brasileiro em atividade na F1 que começou no nosso kartismo e disputou aqui mesmo um campeonato de monopostos antes de seguir para a europa. Uma das recentes expectativas brasileiras, Bruno Senna, fez a sua carreira toda fora do Brasil. Isso não quer dizer que uma carreira lá fora é melhor ou pior que aqui, técnicamente falando. Quer dizer que o número de candidatos diminui de acordo com o aumento das dificuldades. Uma coisa é fazer a carreira toda lá fora e outra fazer o básico aqui mesmo. São poucos os que podem viver na europa apostando numa carreira que demanda um investimento de milhões. Dessa forma os únicos pilotos que seriamos capazes de formar seriam caras com bolsos abarrotados. E pior que isso, desconhecidos aqui porque aqui simplesmente não há automobilismo. Oras, o que motivaria uma empresa a investir na carreira de uma pessoa da qual temos noticias apenas pela internet?
O cenário atual referente à paricipação do Brasil na F1 é um sintoma do fundo de poço ao qual chegou o nosso automobilismo. Um jovem em inicio de carreira na GP2, não seria forte candidato a um assendo de F1 antes de um periodo como piloto de testes. Um piloto ainda em atividade, e já experiente na categoria, aceita uma equipe que lhe dê chances e não uma que o mande para os fundos do grid. Na eventualidade de nenhum desses dois conseguirem um lugar em 2014, a opção que resta é um veterano fora de atividade ha dois anos.
Está bem claro que não estamos gerando opções. Em épocas passadas havia sempre alguem (mais de hum) na fila. Hoje, a rigor não há ninguem. E quanto tempo levaria para isso mudar nesse esporte? Quanto relamente é responsavel a mídia pelo surgimento de novos candidatos? Basta mesmo mídia para que surjam carros na pista formando os historicos grids da nossa antológica F-Ford?
Acho que falta bem mais que isso. Acho que se em 2014 tivermos um brasileiro na F1, nada garante que ele esteja lá em 2015 ou 2016. Estamos num processo descendente que agora está mostrando os efeitos mais claramente - não temos renovação. A inversão dessa situação demandaria anos de mudanças. Seria preciso ressurgir o automobilismo formador, do zero, e se manter ativo por tempo suficiente para que fizesse surgirem os frutos desejados. Não é tão simples assim. Não basta só mídia.
Enquanto isso Tony Kanaan que esteve frente a uma possivel saída da Indy com destino à Nascar, acertou com a Ganassi e assim segue em frente na sua carreira num país que respira automobilismo ha décadas.
E agora Brasil? Ainda é possivel fazer alguma coisa? Ou estaremos destinados à desonrosa condição de medíocres naquilo que já mostramos sermos tão bons quanto os melhores? A segunda hipótese, infelizmente, é a mais plausível.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Lei 15.780/2013 - Automobilismo Paulista passa a ser evento oficial do município.
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Sessão solene na Câmara dos Vereadores de São Paulo no dia 13 de Agosto de 2013 conduzida pelo Vereador Floriano Pesaro |
(Outras fotos e mais detalhes podem ser encontrados no blog Histórias Que Vivemos, e no Grupo Divisão 3 no Facebook)
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Carros de competição expostos na entrada do prédio da Câmara dos Vereadores |
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Jan Balder - lenda viva do nosso automobilismo, vencedor moral em dupla com Emerson Fittipaldi das Mil Milhas Brasileiras de 1966, autor do memoravel livro Nos Bastidores do Automobilismo Brasileiro |
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Alfredo Guaraná Menezes - veloz piloto de monopostos, que protagonizou grandes disputas na Super Vê, entre outros com Marcos Troncon. |
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Bird Clemente - lenda do automobilismo na fase que ficou conhecida como 'nova geração', muito lembrado pela sua particular habilidade de controlar o carro nas saídas de traseira |
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Patrícia Pace - filha de José Carlos Pace, uma das nossas grandes promessas na F1, recebendo homenagem em nome do pai |
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Arturo Fernandes - bi-campeão da Divisão 3 |
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Pedro Vitor De Lamare - hábil pilôto muito lembrado pela condução do seu Opala Divisão 3, um veículo que exigia muita habilidade do pilôto |
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Roberto da Silva Zullino - mentor e diretor técnico da F-Vee Brazil, categoria de muito sucesso que já registra a presença de dois pilôtos egressos do kartismo |
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Rui Amaral Lemos Jr. - pilôto da Divisão 3, recebeu a sua homenagem e tambem a homenagem à Categoria Dicisão 3 |
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Nilson Clemente - figura pouco lembrada pelos mais jovens, é irmão de Bird Clemente e seu contemporâneo nas pistas |
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Pietro Fittipaldi – buscando o record do avô?
Emerson e o neto Pietro |
(imagem: reprodução Folhapress)
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Dupla perda nas pistas – Zamponi e Vanessa Daya
Nem bem o Zampa subiu para o andar de cima e outro acontecimento tornou o inicio da semana ainda mais triste. A piloto de motovelocidade Vanessa Daya faleceu nessa madrugada no Hospital de Base de Brasília, após as consequencias de um tombo no Domingo no Autodromo Nelson Piquet, na categoria Superbike.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Olavo Bilac - o primeiro navalha.
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Olavo Bilac |
No entanto o registro do primeiro acidente automobilistico nas nossas terras vem de um tempo em que estradas eram nada mais que vias empoeiradas por onde circulavam pessoas e cargas tracionadas a poder ainda da força animal.
Num cenário desses deu-se o primeiro acidente de transito brasileiro. O intrépido navalha foi ninguem menos que o grande poeta Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac. Em 1897 ele dirigia um automovel Serpollet de propriedade do seu amigo José do Patrocínio na Estrada da Tijuca quando, possivelmente por falta de habilidade na lida com a maquina, colidiu com uma arvore à incrivel velocidade de 10 km/h, destruindo o veiculo novinho.
O auto sinistrado era movido por um motor a vapor e foi trazido por José do Patrocinio durante uma viagem a Paris. O fabricante, Léon Serpollet, produziu os seus automoveis até a sua morte em 1907, os quais participaram de competições na França para ‘carruagens sem cavalos’.
O modelo adquirido por José do Patrocinio foi visto anos depois do acidente pelo escritor Coelho Neto que disse ter visto galinhas habitando o que restara do veículo que afinal acabou sendo vendido ao ferro-velho.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Tony Kanaan - um novo rosto no trofeu da 500
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Tony Kanaan (imagem: Instagram do IMS) |
quinta-feira, 21 de março de 2013
Mestre Joca - uma reverencia à amizade e à simpatia
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Blog do Mestre Joca |
domingo, 17 de março de 2013
Uma nova F1 sem supercampeões.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Wilson Fittipaldi - a nobreza do nosso automobilismo perde seu mais importante membro
quinta-feira, 7 de março de 2013
Anísio Campos - 80 saberes e alegrias
A veia artística colabora muito para o estabelecimento de uma visão de vida que deseja sempre ver horizontes todos os dias e estar constantemente disposto a uma nova tarefa e sempre desejando o surgimento de uma idéia inovadora.
Tenho visto no pouco contato que tenho com artistas, que os mais maduros se sentem mentalmente aptos a tudo que a vida pode lhes proporcionar com impacto positivo nos seus sentimentos, o que tem como consequencia uma expressão rica, seja nas suas artes ou nas suas relações com o mundo.
Anísio é um artista nato que desde a sua infancia já se sentia atraído pelas formas e cores, e que mais tarde aplicou o seu dom profissionalmente em ilustrações. A mente ativa e curiosa fez dessas primeiras oportunidades o desdobramento que o levou a ser o nosso mais incrivel designer de automoveis, entre outras habilidades.
Jamais se limitou a uma forma específica de manifestação artistica e é possivel dizer que é um artista plástico completo. E ama a sua atividade, condição que o leva a estar permanentemente ativo naquilo que mais gosta de fazer na vida.
É uma lenda viva do automobilismo brasileiro e a sua assinatura artistica está presente em genuínas antologias do nosso mundo do automobilismo, sendo as duas passagens mais famosas o Carcará e a Equipe Hollywood. Não foi apenas nas linhas do Carcará que Anísio eternizou o bólido. Era para ser batizado de Arpoador quando numa conversa com Jorge Lettry, por sugestão de Anísio decidiu-se pelo nome do pássaro imponente na época em que estava nas paradas de sucesso a música com o mesmo nome - Carcará.
Na foto (2009), Anísio conta algo das suas ricas passagens no nosso automobilismo ao meu amigo Francisco Stella Jr., meu companheiro de pista no kartismo amador.
Ao todo são 8 décadas de acúmulo de saberes e alegrias de vida.
Parabéns Anísio Campos. Feliz Aniversário.