Há coisas que não devem ser explicadas porque simplesmente não interessa explicar. São como são e pronto. Em 2007 eu disputei 7 etapas da Amika Sênior. E há uma delas que eu me recordo muito bem. Na quarta etapa meu amigo Werner, de quem vou falar mais em outro post, chegou lá meio fora de combate, se assim podemos dizer. Era época em que saíamos do parque fechado lá no começo do box. Os karts haviam sido sorteados e eu estava me acomodando no meu quando o Werner me chama no kart ao lado.
- Zé, olha aqui!
Parecia mal de Parkinson mas eu sabia que não era. Justiça seja feita. Um cara que é dono de uma choperia tem o direito, assegurado pela propriedade do seu negócio, de tomar uns goles de vez em quando. Pense que uma pessoa dessas atura semanalmente um monte de incorrigíveis pés-de-cana falando mole, falando besteiras e mentiras, e eventualmente até babando ou dormindo no balcão. Uma coisa que é o dia-a-dia de qualquer comércio desse gênero. Chega um dia em que o próprio vai pensar ´- Hoje é a minha vez´.
Mas, caramba, não precisa escolher para isso justamente a noite anterior a uma prova de karts embaixo de sol às duas da tarde. Assim foi que o áz da chopeira foi dormir às tantas da madruga, digamos, um pouco mais feliz que o habitual. Por isso mesmo que na hora da saída para a classificação a mão apontava para o horizonte num movimento de sobe e desce meio frenético, muito típico de quem se divertiu na noite anterior com a ajuda do copo. Lembro que disse a êle para ver se o pé estava assim também, o que garantiria umas bombadas no acelerador. Acho que roguei uma praga positiva.
Na largada, que era lançada, eu estava atrás do Paulo Costa. Na hora em que o ponteiro entrou na reta, diminuiu lá na frente e isso fez com que cada um no pelotão de trás tivesse que frear mais forte. E eu acabei freando literalmente na traseira do kart do Paulo porque correu o quebra-galho do freio do meu kart e fiquei sem freio nenhum quando pisei. Como isso se deu bem perto da entrada do box, já fui na hora para uma troca. Mais uma volta do grid e eu saí do box em último. Posição na qual terminei porque na troca peguei um kart que possivelmente estava numa ressaca bem pior que a do Werner. Paulão Costa terminou em décimo. Ganhou o meu amigo Ricardo Talarico. Era um grid de 16. Mas e o Werner???
Sexto lugar.
Foi agraciado com um foguete no sorteio. No final da prova ele estava tão acabado que a bôca estava totalmente sêca e pensou em desistir. Mas como todo descendente de alemão que se preze, cumpriu o seu dever até o final, mesmo que isso já estivesse representando o consumo das suas últimas forças físicas e mentais, e porque não, hepáticas também. Isso se deu em 17/06/2007. Na foto, extraída do site da Amika, é o primeiro à direita, aparentemente suportado em pé pelo Ricardo Arena, que quase desaparece entre ele o José Leão. Tchim tchim.
- Zé, olha aqui!
Parecia mal de Parkinson mas eu sabia que não era. Justiça seja feita. Um cara que é dono de uma choperia tem o direito, assegurado pela propriedade do seu negócio, de tomar uns goles de vez em quando. Pense que uma pessoa dessas atura semanalmente um monte de incorrigíveis pés-de-cana falando mole, falando besteiras e mentiras, e eventualmente até babando ou dormindo no balcão. Uma coisa que é o dia-a-dia de qualquer comércio desse gênero. Chega um dia em que o próprio vai pensar ´- Hoje é a minha vez´.
Mas, caramba, não precisa escolher para isso justamente a noite anterior a uma prova de karts embaixo de sol às duas da tarde. Assim foi que o áz da chopeira foi dormir às tantas da madruga, digamos, um pouco mais feliz que o habitual. Por isso mesmo que na hora da saída para a classificação a mão apontava para o horizonte num movimento de sobe e desce meio frenético, muito típico de quem se divertiu na noite anterior com a ajuda do copo. Lembro que disse a êle para ver se o pé estava assim também, o que garantiria umas bombadas no acelerador. Acho que roguei uma praga positiva.
Na largada, que era lançada, eu estava atrás do Paulo Costa. Na hora em que o ponteiro entrou na reta, diminuiu lá na frente e isso fez com que cada um no pelotão de trás tivesse que frear mais forte. E eu acabei freando literalmente na traseira do kart do Paulo porque correu o quebra-galho do freio do meu kart e fiquei sem freio nenhum quando pisei. Como isso se deu bem perto da entrada do box, já fui na hora para uma troca. Mais uma volta do grid e eu saí do box em último. Posição na qual terminei porque na troca peguei um kart que possivelmente estava numa ressaca bem pior que a do Werner. Paulão Costa terminou em décimo. Ganhou o meu amigo Ricardo Talarico. Era um grid de 16. Mas e o Werner???
Sexto lugar.
Foi agraciado com um foguete no sorteio. No final da prova ele estava tão acabado que a bôca estava totalmente sêca e pensou em desistir. Mas como todo descendente de alemão que se preze, cumpriu o seu dever até o final, mesmo que isso já estivesse representando o consumo das suas últimas forças físicas e mentais, e porque não, hepáticas também. Isso se deu em 17/06/2007. Na foto, extraída do site da Amika, é o primeiro à direita, aparentemente suportado em pé pelo Ricardo Arena, que quase desaparece entre ele o José Leão. Tchim tchim.
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