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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Nelson Piquet - "Motor racing in Brasil is a complete disaster!"



No último sábado uma conversa acabou se tornando um inventário das categorias de automobilismo que acabaram recentemente. No computo pode-se dizer que não sobrou nada. Sim, há por exemplo a Stock Car e a categoria de acesso que terá uma mudança nessa temporada. Mas o formato é o mesmo e o meio também o mesmo. É como estar no mesmo lugar sem alterações.

Tem-se falado muito de uma categoria de monospostos no formato escola. Para os padrões atuais do autmobilismo mundial muitos julgam que um carro desse tipo deveria ter chassi de compositos. Fico com uma dúvida muito grande se isso seria algum tipo de solução. Sinceramente não acredito que ser um carro moderno seja necessariamente o pressuposto de um renascimento do automobilismo monoposto formador.

Ainda no prosseguimento da conversa me perguntaram se eu acreditava no projeto do F-Vee que hoje roda nas nossas pistas. A minha resposta foi a de sempre - acreditei desde o início. Não em função do carro propriamente, muito embora o apelo da categoria seja grande, mas pelo propósito, o formato da categoria. E hoje temos a categoria iniciando outra temporada nos próximos dias, e com mais de 20 carros no grid já há um bom tempo.

Quando Nelson Piquet diz que não temos mais automobilismo, ele está falando nada mais do que a realidade nas palavras de quem chegou no topo saindo de um período em que efetivamente tivemos automobilismo no país. Ou seja, juntando o que resta atualmente pode-se dizer que não temos nada.

A F-Vee cumpre esse papel de uma maneira bem objetiva - colocando carros na pista. São todos amadores e o ideal da categoria não é ser formadora. Mas os pilotos estão lá dentro dos seus carros. É isso que interessa.

Porque? Porque pode gerar desdobramentos. Simples assim.