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domingo, 31 de outubro de 2010

Bruno Senna - na Lotus passaria de participante a competidor

O site Globogoesporte divulgou notícia neste link - Após ano difícil, Bruno Senna negocia com a Lotus para a temporada 2011 - anunciando as negociações entre Bruno Senna e a atual equipe Lotus que nada tem a ver com a antiga Lotus onde o tio conquistou a sua primeira vitoria.

A Lotus usa os motores Cosworth e assim como as outras equipes que usam o mesmo motor, não tem um desempenho bom, e no caso especifico da Lotus está sempre entre as ultimas do grid. A matéria do Globoesporte cita a mudança do motor para os Renault e tambem a caixa de cambio para a da RBR. Isso sem dúvida trará mais desempenho e confiabilidade. Mas que não se espere que essa equipe vá andar na zona de pontuação porque agora tem melhores ingredientes do que teve nesse ano.

Vai sim se aproximar do bolo e aparecer como qualificada para o meio do grid, o que significa competitividade. Para Bruno Senna isso é um autentico alívio pois vai finalmente ter equipamento que lhe permita mostrar as suas habilidades. O carro que atualmente pilota nada mais é do porta de acesso à F1, no seu caso particular. Foi o meio que tinha disponível para fazer valer a sua intenção de ter a F1 como foco da sua carreira.

No atual cenário da F1 eu diria que Bruno está começando a carreira bem. Entendo que a sua carreira na F1 começa agora. Para se ter uma carreira na F1 é preciso de dinheiro e pilotar para a Hispania não é algo que atraia patrocinadores. No caso dele há o peso do sobrenome e isso facilita as coisas.

Mas pilotar na equipe cujo nome lembra a primeira vitória do tio tri-campeão, é uma condição que dá mais possibilidades de obter patrocinio. Aliar os nomes Senna e Lotus numa mesma iniciativa é uma união que deve chamar atenção de qualquer forma. Entendo que se Bruno for pilotar na Lotus estará assim dando o passo mais importante da sua carreira. Será a sua oportunidade de mostrar a que veio pois terá equipamento para isso, mesmo que dentro de uma certa limitação. Há uma diferença abismática entre não mostrar nada porque não tem como e mostrar algo mediano porque o equipamento não é de ponta. Pilotando nessa nova Lotus com o motor e caixa de cambio previstos para 2011, Bruno entrará na zona de competitividade e deixará aquela em que ele apenas suporta as condições da corrida por não ter meios de fazer coisa melhor. Passará de participante a concorrente.

Sorte ao sobrinho.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Alonso campeão em Abu Dhabi? Perfeitamente possível.

“Queremos encarar este Grande Prêmio como temos feito com os demais: concentrados em nós mesmos e com os pés no chão. Tentando trabalhar bem e sem cometer erros, com o objetivo de superar os nossos rivais. Tenho dito sempre e repito mais uma vez: fecharemos as contas em Abu Dhabi”

A declaração acima é de Fernando Alonso. Matéria publica no UOL neste link - Alonso festeja cálculos fáceis e evita pressão por repetir feitos no Brasil.

No meu entender Alonso tem muitas coisas que podem levá-lo à conquista do campeonato de 2010. A principal é a pontuação. Ele está 11 pontos à frente de Webber e 21 à frente de Hamilton. Como ainda restam dois GP´s para o encerramento do campeonato, as chances de Alonso vencer são claras.

Mas não é apenas a pontuação que lhe confere essa possibilidade. Fora isso o ítem mais importante é justamente o carro que mostrou evidente evolução do inicio da temporada para cá. Em termos de equipamento eu diria que hoje Red Bull e Ferrari se equivalem. E isso não significa dizer que a Red Bull perdeu dianteira. A Ferrari se empenhou em correr atrás de uma distancia possível de ser diminuída e conseguiu fazer o seu trabalho. Ao mesmo tempo a colisão entre Webber e Vettel no meio da temporada, colaborou para que a Ferrari tivesse uma chance adicional.

E aí entra o Alonso esportista. É preciso levar em conta que os pilotos de F1 não são apenas pilotos mas tambem esportistas profissionais. E nisso Alonso está no topo dessa escala no meu entender. Acredita até a última curva e não desiste da sua atitude porque está é a atitude do competidor consciente. Qualquer ato que caracterize recuo, mesmo que seja minimo, vai ser interpretado como uma forma de desistencia e tambem afetará o clima psicologico do esportista.

Alonso tem consciencia de que está num meio altamente competitivo e que o papel sensato é usar tudo que puder das armas que tem e de forma sistemática, constante. Caso contrário deixará espaço visível par o concorrente. E eu entendo que essa dua postura diante das circunstancias é o que o levará a ser o campeão de 2010. Acreditar foi um dos fatores que o levaram a ser líder nessa fase do campeonato e essa posição de liderança reforça o seu crédito pessoal, a sua motivação própria. Uma coisa que jamais pode faltar aos pilotos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aos amigos a reverencia - Fernando Ferri

À esquerda meu amigo Fernando Ferri que fez uma foto com uma composição parecida com essa mas bem melhor, afinal ele é profissa e eu não. À direita meu amigo Rudi, italiano falador, pra variar.
Valeu Fernando - mais um doente por velocidade na minha turma.

domingo, 24 de outubro de 2010

GP da Coreia - Alonso acreditou e no final levou

Assisti a parte que sobrou do GP e desta a fração em que eu estive acordado. Francamente, Alonso venceu e mereceu, mas no meu entender quem brilhou foi Bernd Maylander, o piloto do safety car. Que ninguem se iluda com o fato de que aquele carro é apenas um carro mais lento que um F1. Seja lá que diabos voce esteja pilotando, estará sempre lidando com a aderencia de 4 pneus. E é senso comum que qualquer carro que trafegue acima de 100 km/h na chuva está sujeito a uma escorregada sem prévio aviso. E eu considero Bernd Maylander um desses pilotos de se tirar o chapéu. Aquele Mercedes não é um carro comum e sim um adaptado na sua performace afim de atender às exigencias do tráfego de uma fila de carros de F1. Não tenho referencias da mecanica daquele carro mas deve ser V8 turbo.

Bernd Maylander mostrou que é o cara indicado para a função. Anda rápido em pista escorregadia, acelera tudo na reta, o que na verdade é arriscado tambem, não erra uma curva e alem de tudo é preciso, volta apos volta igual uma a outra. Parabéns a ele que foi um autentico destaque na pista hoje.

Destaque tambem foi a pressa e falta de planejamento à altura das necessidades na construção do autódromo. Se não tivesse acontecido uma cuva, a corrida se transcorreria de maneira normal e as reclamações posteriores estariam centradas em questões mais pontuais de qualidade da obra. Mas chove no mundo inteiro, ainda, e choveu numa pista onde não havia drenagem suficiente. Nesse ponto eu considero a F1 um tanto exagerada hoje. As pistas de F1 práticamente necessitam ser como pistas de pouso de aviões. O que visivelmente atrapalhou o inicio da prova foi a drenagem. Tanto que quando os carros saíram com o safety car à frente, os pingos de chuva eram diminutos, principalmente se comparados aos dilúvios que costumam acontecer em Interlagos. Portanto, aqui fala-se de deficiencia de pista. E entendo que a própria F1 é reponsável por isso tambem.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Kart São Paulo - Etapa 9


Ontem aconteceu a 9a. etapa do Kart São Paulo no Kartodromo Internacional Granja Viana. Na Light, o meu grupo, largaram 24 karts. A vitoria foi do Christian, seguido pelo Vitor Cimatti, Lucas Rocha, Marcelo Nogueira, José Tomas e Wagner Queiroz.

As poucas fotos que fiz com o meu celular podem ser vistas aqui neste link que é a página do Facebook do Amigos Velozes - http://www.facebook.com/pages/Amigos-Velozes/136799789683582?ref=sgm#


Não tenho o resultado da Master porque precisava ir embora rápido. Mas o vencedor foi o Nico Marmora com o kart 15. Tambem fez a pole. O Mogar que sempre dá aula de pilotagem pegou um kart que poderia ter sido aposentado hoje à tarde mesmo antes da primeira bateria do kartodromo. Sorte menos ruim teve o Gilberto que com o kart 7 conseguiu terminar na 10a. colocação por conta braço mesmo pois o equipamento não dava para mais que isso.

Pra variar o meu problema que mais me incomoda é o período, noite. Se não uso óculos fico com uma noção de distancia melhor. Em compensação não enxergo o placar e em determinado trechos sinto falta de uma acuidade visual melhor. E isso é uma coisa típica da minha visão durante a noite. Recentemente andei numa manhã de sábado em Interlagos com um Mini Parilla e não tive dificuldade maior com a visão, sendo que o maior incomodo ficou por conta da vibração do capacete.

Infelizmente pilotar à noite é uma coisa desconfortável para mim e não vejo nenhuma chance de fazer alguma coisa recomendável. Mas bem que poderiam alguns amigos meus manterem uma distancia um pouco maior da minha traseira e assim não me mandarem pro final do grid numa panca.

Tomei 3 ao longo da corrida, nenuma delas intencional mas fruto da pouca habilidade e exagero na proximidade em curva, coisa muito comum no kartismo amador. Logo na segunda volta tomei uma na tangencia da entrada do miolo e fiquei ao contrário ali mesmo. Caí pro final do grid. Mais tarde outra na traseira, esta não me lembro onde. E no final mais uma na entrada da reta. Eu estava recuperando posições e alguem na minha frente fez mal a subida e eu fui ultrapassar por fora. Sabendo que na curva de entrada da reta eu seria fechado, diminui ali na tangencia quando estavamos quase emparelhados. E nessa hora tomei uma bem dada na traseira, de alguem que vinha me seguindo.

Acabei batendo involuntariamente no da frente, que me parece ser o Cristiano Gameiro, e ele rodou e eu passei ao seu lado indo em direção à entrada do box. Seja lá quem for este, lhe peço desculpas mas não foi propriamente minha autoria. E aí no final da corrida eu patrocinei uma dessas presepadas de principiante.

A bandeira quadriculada foi dada na reta e assim continuamos no ritmo e entramos na hum do jeito que vinha. No meio da decida o primeiro da fila diminuiu, os outros tambem, até que eu que vinha acelerando fui pego de surpresa e não consegui parar. Bati no kart da frente, rodei e fiquei preso em cima da lavadeira. Mas os que estavam na minha frente eram os ponteiros, e assim eu assisti uma fila de caras vindo à toda na minha direção acelerando. Se um deles escapa me pega de frente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ensina quem sabe - Jackie Stewart dando aula

O mestre Jackie Stewart mostra o que é realmente pilotar com suavidade e dá as suas justificativas. Se voce não entende inglês eu lamento. Nesse caso sobra no final do filme uma cena em Monaco com camera onboard.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Parakart - a determinação de pessoas que valorizam a vida.

Encontrei agora no blog do meu amigo Paulo Costa o seguinte post: Cláudio Portilho - Atleta Paradesportivo também no Kart, onde Paulo cita a participação de Claudio em mais de um esporte, sendo o karismo o mais recente.

Já tive a oportunidade de ver esse grupo no kartodromo mais de uma vez e fiquei impressionado com a determinação e vontade de viver dessas pessoas. Não é nada facil ter a sua movimentação limitada pois isso vai lhe causar problemas constantes na vida. O piloto dessa categoria usa um equipamento especialmente adapatado, onde os comandos de freio e acelerador estão presos no volante e no lugar dos pedais foram colocadas cintas com velcro que manteem as perna imóveis, já que essas pessoas não possuem sensibilidade nos membros inferiores e portanto não teem como conte-los durante a pilotagem de um kart.

Como praticantes de um esporte, mesmo que em condições especiais, o fazem sempre buscando performance e posso dizer pelo que vi, que aceleram como pilotos mesmo, e não deixam a desejar no quesito combatividade nas suas disputas. São pilotos de fato e estão lá para fazer o mesmo que qualquer outro piloto de kart de competição. É uma demonstração clara de que são pessoas que antes de tudo valorizam a vida, coisa que muitos em melhores condições sequer cogitam. Tanto organizadores como o grupo todo estão de parabens por tudo que representam.

A categoria tem site com todas as informações sobre os pilotos, provas, organização e tudo mais. Acesse neste link - Parakart - vale a pena conferir.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Emerson Fittipaldi - 40 anos de uma vitória memorável.

Ha 40 anos, no dia 4 de Outubro de 1970, um dos nossos maiores esportistas venceu pela primeira vez uma prova na categoria maxima do automobilismo mundial. Emerson Fittipaldi, então com 24 anos incompletos venceu o GP dos Estados Unidos na pista de Watkins Glen. Para a equipe Lotus foi um banho de satisfação pois nesse mesmo ano falecera em Monza Jochen Rindt, então o primeiro piloto da equipe. Tambem por conta desse evento o segundo piloto, John Miles, decidiu retirar-se da equipe. Restou Emerson Fittipaldi que ingressara pilotando um terceiro carro, o Lotus 49C. Colin Chapman contratou tambem Reine Wisell.

Na corrida memoravel, Emerson Fittipaldi vinha em segundo lugar quando o lider Pedro Rodrigues foi obrigado a reabastecer e assim Emerson pulou para a liderança e venceu o GP. Rodriguez finalizou em segundo e Reine Wisell em terceiro. No computo dos pontos do campeonato a partir do resultado dessa prova, Jochen Rindt tornou-se campeão póstumo, o único nessa condição na F1.

Bem no seu inicio na Lotus, Chapman disse que Emerson ainda seria campeão do mundo, titulo que veio conquistar mais tarde nessa equipe em 1972, no autodromo de Monza, e assim tornou-se o primeiro brasileiro campeão da categoria.

A trajetória de Emerson no automobilismo dispensa comentários e fora isso mostrou ser uma pessoa com capacidade de dar a volta por cima ao se tornar um dos grandes nomes da F-Indy, vencendo um campeonato e duas 500 Milhas de Indianapolis.

Essa primeira vitoria de Emerson na F1 será sempre lembrada por todos que admiram esse esporte e acabou se tornando o ato inaugural de uma nova paixão brasileira. Hoje o Brasil tem uma legião de fanaticos de F1 e deve ser dado o devido mérito a Emerson Fittipaldi por isso. Afinal ele foi o iniciador há 40 anos. Parabéns!