fragmentos do livro de Jan Balder e comentários do Amigos Velozes.
O prefácio é uma parte tão importante e compromissada com o propósito de um livro quanto o seu próprio conteúdo. É na verdade uma justificativa da sua criação. E todo autor tem sempre uma batata quente nas mãos ao se ver diante da necessidade de eleger o autor do prefácio.
O prefácio é uma parte tão importante e compromissada com o propósito de um livro quanto o seu próprio conteúdo. É na verdade uma justificativa da sua criação. E todo autor tem sempre uma batata quente nas mãos ao se ver diante da necessidade de eleger o autor do prefácio.
O melhor é que este seja alguém que tenha não apenas uma ligação com a idéia da obra mas também que tenha conhecimento pessoal do autor. Assim poderá falar do tema de uma forma bastante direta e dar-lhe também a devida e necessária credibilidade - um endosso. Seguem abaixo dois trechos do prefácio e alguns comentários meus sobre o seu autor.
No final da década de 1950, conheci um menino de 12 anos chamado, Jan. Seu pai, Antoni Balder - um dos pioneiros da indústria automobilística brasileira -, recebia em casa os pilotos da DKW, que iam trocar idéias, principalmente de caráter técnico, sobre corridas.
Por ter a sua vida profissional ligada ao automobilismo, seja como piloto, chefe de equipe, construtor ou jornalista, considero Jan Balder uma das pessoas mais conceituadas para nos contar histórias do automobilismo brasileiro. Estou muito honrado e feliz em participar desta obra.
Sábias e bem colocadas palavras. Em primeiro lugar dá conta de como conheceu o então menino de 12 anos e o ambiente em que ele vivia. Já ouvi falar de algumas dessas reuniões. Digamos que tenha sido algo como uma alfabetização familiar na cultura autmobilística.
Segundo, caracteriza bem o homem que se tornara piloto e depois se manteve sempre ligado ao mesmo meio. Caracterização essa fundamental para que o leitor tenha a noção de que o escritor não é um pesquisador do tema, mas a fonte de pesquisa em si.
O autor desse prefácio viu a obra pronta na forma de uma prova, que foi também a mim apresentada. Mas infelizmente não pôde comparecer ao lançamento. No dia 16 de Março de 2005 eu recebi o meu exemplar desse livro autografado por Jan, no lançamento em um bar em Moema. No primeiro dia desse mesmo mês, portanto apenas 15 dias antes, faleceu o autor do prefácio, que vem a ser Eugênio Martins.
É uma pena que tal tenha ocorrido porque não apenas não o conheci como perdi a oportunidade de conversar com uma pessoa que pilotou, entre outras coisas, Mecanica Nacional. Me lembro que na minha infância chamavos esses carros de charutinhos, devido ao formato das suas carenagens.
A escolha do autor do prefácio foi muito acertada. Mas a vida nos prega peças. Para toda bandeirada de largada há uma de chegada.
3 comentários:
Zé, você juntou a fome com a vontade de comer. Gosto de ler seus post's e gosto muito do Jan. Um caro que conheci aquí serra na e que ví da ultima vez em 1984 em Brasília.
Tenho certeza que essa dupla, você e o Jan, só poderão mostrar boas coisas.
Um abraço.
AMIGO PEDRO BALEIRO
FOI COM ENOME PRAZER QUE FALAMOS ONTEM VIA TELEFONE.
ESTAVA EM PASSO FUNDO COM SEU AMIGO ANTONIO SEABRA E LEMBRAMOS MUITAS COISAS DO PASSADO.
MANDE UM ABRAÇO AO SUMIDO CABRAL.
FORTE ABRAÇO
JAN
AMIGO PEDRO BALEIRO
FOI COM ENOME PRAZER QUE FALAMOS ONTEM VIA TELEFONE.
ESTAVA EM PASSO FUNDO COM SEU AMIGO ANTONIO SEABRA E LEMBRAMOS MUITAS COISAS DO PASSADO.
MANDE UM ABRAÇO AO SUMIDO CABRAL.
FORTE ABRAÇO
JAN
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