Não é apenas o Schumi que está de volta, mas a própria F1. O GP da Turquia sem dúvida foi muito emocionante e trouxe de volta coisas que não tinham na F1 de um passado recente que de tão monótona já fêz pessôas desligarem a TV.
O próposito de uma competição dessas, além de determinar quem é o vencedor, é também fazer isso de forma emocionante. Corridas sempre foram disputadas e acompanhadas por pessôas que gostam de coisas emocionantes. E essa cumpriu êsse papel muito bem.
Não chegou a ser a lendária disputa entre Villeneuve pela Ferrari e Arnoux pela Renault em Dijon-Prenois em 79, mas com os requintes de um disputa acirrada com toques de rodas.
Na largada Webber mantêve a ponta que iria peder bem mais tarde e o alemão pulou de quinto para quarto, ultrpassando Button. Na volta seguinte o inglês deu o trôco mostrando que o carro da sua equipe tem uma aerodinâmica imbatível.
Enquanto isso, lá atrás Rubens largou muito mal e fechou a primeira volta em vigésimo. Vetel e Hamilton foram seguindo o mais perto que podiam o ritmo de Mark Webber, Massa lutando mais atrás e o seu companheiro Alonso mais atrás ainda até que encontrou Vitaly Petrov à sua frente. O carro de Alonso, decididamente não tinha aderência suficiente para um combate mais ousado e têve um trabalho muito grande atrás de Petrov.
O russo por sinal fêz uma bela corrida e foi penalizado pela sorte ao ter que voltar ao box no final da corrida. Mesmo tendo um mal resultado mostrou que está andando mais forte, em ritmo de disputa e parece ser o novato que vai fazer a diferença no próximo campeonato.
Na volta 18 Hamilton passou Vettel e isso sugeria uma definição do final da prova, deixando a impressão de uma certa monotonia à vista. Mas a história do campeonato mudou junto com a história da prova na volta 40. Vettel emparelhou com Webber e começou a ultrapassá-lo por dentro tendo curva à esquerda no final da reta. O Australiano não abriu pois ali tratava-se de uma disputa de freada e de campeonato. Ao tentar abrir procurando espaço para tomada, Vettel acabou com as chances da equipe batendo a sua roda traseira direita na dianteira esquerda de Webber e mandando os dois para fora. Vettel se prejudicou mais pois não têve como prosseguir e Webber acabou em terceiro e mantém-se na liderança do campeonato.
Caminho aberto para Hamilton na pista e a felicidade da sua namorada no box, que a tv mostrou algumas vêzes. Isso é sem dúvida o que as mulheres admiram nos seus homens - os seus sucessos. Mas ainda tinham mais emoções para ela. Na volta 48, com as Red Bull fora do páreo da definição, Button ultrapassa Hamilton, para o desespêro dêle no carro e da sua namorada no box.
Homens que se prezam não se rendem às batalhas e Hamilton voltou à carga total fêz uma brilhante ultrapassagem sobre Button, terminando em primeiro. No caso da McLaren, ao contrário da Red Bull, a disputa foi intensa e emocionante e os dois pilotaram de forma agressiva e muito competente, resguardando a possibilidade de os dois carros irem voltarem inteiros para o box. Na quarta colocação vinha Schumi que acabou a prova nessa condição seguido do seu companheiro Nico Rosberg.
Mais outra disputa muito bôa foi o momento em que Alonso tentou ultrapassar Petrov e não conseguiu. Na volta seguinte, 54, finalmente ultrapassou e Petrov têve que voltar ao box com um pneu esvaziando. Apesar de Alonso ter tido muita dificuldade e Petrov muito azar, a briga final acabou abrilhantando a paticipação dos dois.
Continua na liderança do campeonato Mark Webber seguido de Button e Hamilton. Mas está em sétimo, Barrichello que têve um fim de semana sem rendimento está em 12o., Lucas em 21o., e Bruno em 23o.
Os resultados já estão no menu acima à esquerda.
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