Eu e o Zé Ayres ainda não estamos quites. Conforme eu prometi classifiquei na frente dêle e me mantive assim a duras penas até que no final da corrida êle me alcançou. Me ultrapassou pois eu estava pilotando uma tranqueira e na reta mesmo êle levou. Aí começou a nossa gostosa brincadeira que só se definiu duas voltas depois. Eu retomei a posição dêle depois de um toque de leve (não proposital Zé, olha lá heim) na tangência da dois. Logo em seguida na entrada do miolo encontrei alguem bem lento na minha frente fechando a entrada da subida. Era retardatário e eu entrei por dentro em cima da lavadeira. Mas de repente o espaço acabou e não sobrou alternativa a não ser segurar. O Zé vinha encostado atrás e me acertou. Rodei na 16a. posição e caí 3. Terminei em 19o. com 25 karts na pista.
Tudo bem. Depois o Zé vem me dizer que não valeu porque foi sem querer e na penúltima eu tinha dado nêle de propósito. Mentiroso, cara dura. E braço duro também. Zé, você só tem direito a mais uma tá. Não vem não.
Saí de novo sem óculos e fiquei bem à vontade. É bem melhor pra mim sem óculos. O único problema é que não enxerga o placar que ontem estava em reforma. Corremos sem referência de tempo. Mas o duro mesmo foi a cadeira elétrica que eu peguei. Não tinha reta, não tinha freio e não tinha frente. Vai fazer o quê com uma aberração dessas? Fiz de tudo que podia e me limitei a assistir os outros abrirem de mim na subida e na reta. Escapava tanto de frente que no final eu comecei a subir na zebra da hum, coisa que nunca faço. Na entrada da reta têve um momento em que eu pensei em derrubar a barreira de pneus pra sobrar espaço. Não tinha o que fazer. Contanto com o Zé eu tomei 5 ultrapassagens, embora tenha ganho umas 4 posições no comêço pois se atrapalharam na minha frente e deixei alguns para trás na primeira volta. Mas depois me alcançaram.
Não tinha placar e no final eu me lembrei do radar na reta. Comecei a olhar a minha velocidade e vi que estava 3 ou 4 km mais lento que os outros mesmo que fizesse das tripas coração para entrar forte na reta. Aí vem aquelas burradas. Você quer andar mais que o kart e não dá. Saí na grelha de drenagem na saída da hum diversas vêzes porque teimava em fazer a hum flat com o kart escapando daquêle jeito. Vai acontecer o óbvio, vai escapar mais ainda.
Terminou com o Marcelinho marcando a primeira vitória dêle do Kart São Paulo. Virou 47,328 no kart 22. Por sinal o kart com o qual o Mogar ganhou na Master. Era um foguête.
Em segundo o Anderson, depois Albert Alkan, José Tomas, Wagner Queiroz e o Vitor Cimati. Êsses foram para o pódium.
Lá na frente, longe da minha visão 5 tomaram bandeira de advertência. Houve muitos retardatários, 9 no total, eu entre êles. Perdi mais de 8 segundos na rodada e sem kart pra recuperar.
Resultado lamentável mas divertido. Inclusive as brincadeiras com o Zé, que na prática foi a única coisa legal.
Valeu.
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