O Conselho Mundial da FIA entende que a Ferrari não pode receber alguma punição além da multa imposta por conta do jogo de equipe onde Massa abriu para Alonso passar por ordem da equiep. Assim aquela situação é coisa a ser tratada internamente na equipe e tambem coisa para a mídia escrever um bocado. Disso não passa.
Há uma coisa nesse esporte que precisa ser aceita pelo público em geral. Quando se fala em equipe há sempre alguma estratégia que envolve atitude de pista dos pilotos. Há alguem que manda na equipe e este deve ser obedecido. Essa fantasia de que o piloto deve se rebelar contra as decisões que não são suas é coisa de esporte não profissional.
E aí está o ponto mais importante na F1, é totalmente profissional. Lá não há lugar para nenhum nível de amadorismo. Acho um tanto evidente que onde se investem milhões com o objetivo concreto de obter exposição, todas as ações devem ter cunho essencialmente profissional. Estamos falando aqui de milhões e não de trocados. E onde tudo é profissional há um chefe que dita a ultima regra e vai ser obedecido queiram ou não.
Quando falam muito de Rubinho na Ferrari, deixam de falar que Jean Todt era chefe dele e do alemão e que este tambem obedecia ordens de quem dava. No caso específico de Schumi tratava-se de um piloto inquestionável do ponto de vista da performance e isso o colocou em evidencia total, o que claramente apagou a imagem de Rubens, assim como apagou a de Eddie Irvine anteriormente. Por isso as ordens que o alemão eventualmente recebeu tiveram outro foco e valor.
Há uma lógica nisso tudo que não faz e nunca fará sentido - uma entidade como a FIA regrar a conduta da hierarquia das equipes. Isso é problema delas e o custo negativo de qualquer atitude tomada pela direção deve vir de onde deveria mesmo, da reação do público e da mídia. Penso que nesses lugares deve haver apenas gente amadurecida que conheça o significado de correr riscos. E nesse caso específico se alguem tomou uma atitude que vai contra os anseios de imagem de quem está patrocinando e também do público em geral, então essa discussão e a possivel punição deve estar no ambito da relação entre a equipe e envolvidos.
Em resumo, se a Ferrari fez um papel muito ruim e refletiu mal a culpa é dela e deve caber a ela mesma assumir o onus disso, que pode ser muito ruim ou às vezes nem tanto. Regrar essas coisas é como partir do princípio de que as pessoas que dirigem uma coisa tão complexa como uma equipe de F1, na prática não sabem o que estão fazendo. E saberiam perfeitamente o que estão fazendo numa situação de decisão de campeonato onde um tenha claras chances e o outro não. Isso é jogo de equipe sim e aquilo é não apenas uma equipe de competição mas tambem uma equipe de trabalho profissional.
Há uma coisa nesse esporte que precisa ser aceita pelo público em geral. Quando se fala em equipe há sempre alguma estratégia que envolve atitude de pista dos pilotos. Há alguem que manda na equipe e este deve ser obedecido. Essa fantasia de que o piloto deve se rebelar contra as decisões que não são suas é coisa de esporte não profissional.
E aí está o ponto mais importante na F1, é totalmente profissional. Lá não há lugar para nenhum nível de amadorismo. Acho um tanto evidente que onde se investem milhões com o objetivo concreto de obter exposição, todas as ações devem ter cunho essencialmente profissional. Estamos falando aqui de milhões e não de trocados. E onde tudo é profissional há um chefe que dita a ultima regra e vai ser obedecido queiram ou não.
Quando falam muito de Rubinho na Ferrari, deixam de falar que Jean Todt era chefe dele e do alemão e que este tambem obedecia ordens de quem dava. No caso específico de Schumi tratava-se de um piloto inquestionável do ponto de vista da performance e isso o colocou em evidencia total, o que claramente apagou a imagem de Rubens, assim como apagou a de Eddie Irvine anteriormente. Por isso as ordens que o alemão eventualmente recebeu tiveram outro foco e valor.
Há uma lógica nisso tudo que não faz e nunca fará sentido - uma entidade como a FIA regrar a conduta da hierarquia das equipes. Isso é problema delas e o custo negativo de qualquer atitude tomada pela direção deve vir de onde deveria mesmo, da reação do público e da mídia. Penso que nesses lugares deve haver apenas gente amadurecida que conheça o significado de correr riscos. E nesse caso específico se alguem tomou uma atitude que vai contra os anseios de imagem de quem está patrocinando e também do público em geral, então essa discussão e a possivel punição deve estar no ambito da relação entre a equipe e envolvidos.
Em resumo, se a Ferrari fez um papel muito ruim e refletiu mal a culpa é dela e deve caber a ela mesma assumir o onus disso, que pode ser muito ruim ou às vezes nem tanto. Regrar essas coisas é como partir do princípio de que as pessoas que dirigem uma coisa tão complexa como uma equipe de F1, na prática não sabem o que estão fazendo. E saberiam perfeitamente o que estão fazendo numa situação de decisão de campeonato onde um tenha claras chances e o outro não. Isso é jogo de equipe sim e aquilo é não apenas uma equipe de competição mas tambem uma equipe de trabalho profissional.
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