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domingo, 29 de março de 2009

Os últimos serão os primeiros?? Quem sabe...

Custou mas chegou a vêz de Rubens mostrar que aposentadoria está fora das intenções e que no pódium se sorri e não se chora. A alegria do rapaz com o resultado está muito clara para tôdos. E por tôdos entenda-se Jenson, Brown e demais integrantes da equipe. De quebra ficaram alegres o dono da Virgin, o qual se apressou a extender o seu contentamento aos seus clientes. Nada mais justo para um grupo de pessôas desacretitadas por conta das dificuldades que passaram no ano de 2008. Entre os desacreditados há que se mencionar Rubens, de quem ainda ouço alguns dizerem que ele tem mesmo é que ir para casa. Mas pergunto - com qual argumento? É claro que o campeonato apenas começou e tem muita água para rolar. Mas o desempenho que mostrou não deixa dúvidas de que pode pilotar rápido um carro que é rápido. É como eu sempre digo. Se você tem um carro que anda muito, só vai andar rápido se souber pilotar. E aí me vem à lembrança as corridas na Ferrari em que o Rubens andava sempre atrás por obrigação contratual e copiando o tempo do imbatível alemão. E acho que isso se tornou ponto favorável. Liderar é uma coisa complicada porque exige tudo do piloto que nessa condição não tem referência. Na verdade êle é a referência. Mas andar atrás no meio do bôlo é complicado. Sempre tem alguém atrás pronto para te pegar, e sempre alguém na frente que você precisa ultrapassar. Isso exige muita cabeça e paciência. E o Rubens sabe lidar com isso porque os anos de Ferrari acabaram virando escola. Tanto é que hoje êle foi prejudicado por um incidente no comêço e mesmo assim conseguiu fazer uma prova brilhante com um carro que nítidamente não copiava o desempenho do seu companheiro. Por sinal, companheiro de estirpe. Liderou a prova com maestria e mereceu muito a vitória. Ao final, a primeira atitude ao deixar o carro foi festejar com Rubens o resultado. A Brawn inteira está de parabéns. Merece o título de equipe com ´E´ maiúsculo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Dizem que as derrotas fazem duas coisas. Ensinam àqueles que desejam aprender e frustram os que acham que vencer é fácil. Perder é fácil, vencer não. Agora é a vez de Rubinho, ele merece. Cabeça no lugar, piloto mais experiente da fórmula 1, pilota muito mas precisa mostrar a "pegada" de vencedor, aquele pedigree de quem foi campeão em TODAS as categorias em que participou até chegar à fórmula 1.
Ed