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sábado, 22 de agosto de 2009

Jan Balder - Após as competições!


O que você pensaria se nesse exato momento necessitasse parar de fazer o que mais gosta? Se fôsse a hora da sua aposentadoria? Há poucos dias foi anunciado o retorno de Michael Schumacher às pistas, o que não se confirmou por conta das dôres no pescoço que ele sentiu nos treinos. Alain Prost comentou o fato dizendo que é difícil a um piloto encarar o fim da sua carreira. Disse que demora alguns anos até que ele se acostume com a idéia de que não é mais possível continuar.

O esporte, seja ele de que tipo for, sempre tem um limite nas nossas vidas. Se você atingiu o ápice da sua categoria é uma glória. Se não atingiu não haverá outra oportunidade.

Hoje em dia quando pesquisamos sôbre nossos pilôtos do passado sempre encontramos algo que fale sobre as suas façanhas nas pistas, o que é muito justo, mas é muito difícil se encontrar algo sobre as suas vidas após a aposentadoria como pilôtos. É como se a vida dêles estivesse resumida à pilotagem. Isso deixa uma impressão não muito agradável de que êles foram, eram, fizeram, como se tivessem virado cinzas. Cada vêz que surge algo dessas pessôas dá a sensação de que estão ressucitando alguém.

No exato momento em que estou escrevendo essas linhas, ouço a música ´Saúde´ da roqueira Rita Lee. Num trecho da música ouve-se:

Mas enquanto estou viva
Cheia de graça
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz


Pois é, essa geração tem o que nos contar até hoje. Nos próximos dias vou publicar nas segundas, quartas e sextas, uma sequência de posts sobre a vida do ex-pilôto Jan Balder onde êle fala sôbre o que fêz a partir do dia em que pendurou as suas luvas que estão muito bem guardadas numa prateleira no escritório dêle. Vai ser interessante notar que a sua vida extra pista também tem fatos curiosos e com um certo romantismo. Êle, assim como os seus amigos, não foi nem deixou de ser alguma coisa, mas é alguém que trabalha todos os dias, que tem seus compromissos, suas preocupações, enfim uma vida normal e ativa como todos nós.

Não há imagens, apenas conteúdo escrito. É a minha incursão pelo mundo das entrevistas.

É êle mesmo quem conta.
Acompanhe e comente.

2 comentários:

Anônimo disse...

Linda idéia essa de Falar sobre o Jan Balder. Fala pra ele que a Lúcia Carneiro, esposa do Carlos Roberto Carneiro que pilotava como independente a Berlineta Willys número 35 verde e amarela, é muito minha amiga e mandou um abraço a ele.

Valeu
Ed

SALOMA disse...

Sempre é muito bom escutar as história de bar do Jan...já perdi quantas vezes já nos sentamos e conversamos sobre fatos automobilísticos!