Recentemente eu escrevi aqui que não vou falar nada de F1, mas às vezes eu penso que não foi tão boa idéia assim.
Fuçando na internet, pra variar, aqui e acolá, encontrei um blog do Bruno Senna onde há uma foto dele no kart. Esse post conta que ele parou de correr de kart depois de ter quebrado costelas 6 vezes.
Fucei mais um pouco e achei duas declarações interessantes dele para a revista Veja. Seguem abaixo.
“Eu não tenho ídolos. O Ayrton é apenas uma referência. Idealizar alguém é uma péssima forma de iniciar uma carreira. Ao idealizar, você quer ser igual a essa outra pessoa. Meu objetivo não é esse.”
“De patrocínio, (ganhei) uns 3 milhões de euros, desde 2005. O problema é que você sempre gasta mais do que o planejado. O automobilismo é realmente um esporte caro.”
A primeira eu considero interessante no quesito personalidade. Êle tem consciencia de que a personalidade anda junto com o piloto e que a exposição da sua imagem precisa ser particularizada. Rubens Barrichello sofreu com a idéia de que seria o substituto brasileiro de Ayrton Senna. Enquanto Senna era referencia para êle, Rubens acabou virando alvo do público e da mídia por conta dessa noção de eventual substituto.
Na sua declaração Bruno toma providencia imediata para separar a sua pessoa do tio tri-campeão. Apenas para lembrar, Nelsinho Piquet não deu demostração clara de que era uma pessoa efetivamente distinta do pai, e no curso dos acontecimentos acabou frito na mídia, e a imagem do pai acabou manchada também. Ao final o resultado não correspondeu à expectativa gerada.
Penso que as futuras declarações do garoto vão distanciá-lo cada vez mais da imagem do tio. Isso é positivo pois lhe dá o espaço que precisa para ter a sua própria notoriedade como piloto, livre de comparações que nunca fazem realmente sentido. E também penso que isso reflete outro ponto importante, que é a sua conduta na pista. Realmente não vejo uma razão concreta para que êle seja espelho de pilotagem do tio. Os dois tiveram carreiras bem distintas e os resultados finais serão diferentes também.
A segunda declaração é bem esclarecedora. Os pobres mortais da vida que morrem de inveja da vida dos pilotos de F1, pensam que seja qual for a sua passagem pela categoria acabarão sendo felizes milionários. Publica-se sempre os valores de contrato dos pilotos, que mostram cifras gigantescas, mas nunca se publicam os gastos. Nada cai do céu direto no nosso colo. A F1 não é uma loteria, é um marketing muito profissional e muito poderoso. Ganha-se e gasta-se muito também. O tal glamour está realmente nas nossas cabeças e na mídia, nada mais.
Acho que o rapaz leva jeito pra coisa. Na verdade a minha maior curiosidade com êle era sobre a sua forma de lidar com a mídia. Aparentemente êle sabe como fazer isso. Vamos ver se a Campos emplaca.
Fuçando na internet, pra variar, aqui e acolá, encontrei um blog do Bruno Senna onde há uma foto dele no kart. Esse post conta que ele parou de correr de kart depois de ter quebrado costelas 6 vezes.
Fucei mais um pouco e achei duas declarações interessantes dele para a revista Veja. Seguem abaixo.
“Eu não tenho ídolos. O Ayrton é apenas uma referência. Idealizar alguém é uma péssima forma de iniciar uma carreira. Ao idealizar, você quer ser igual a essa outra pessoa. Meu objetivo não é esse.”
“De patrocínio, (ganhei) uns 3 milhões de euros, desde 2005. O problema é que você sempre gasta mais do que o planejado. O automobilismo é realmente um esporte caro.”
A primeira eu considero interessante no quesito personalidade. Êle tem consciencia de que a personalidade anda junto com o piloto e que a exposição da sua imagem precisa ser particularizada. Rubens Barrichello sofreu com a idéia de que seria o substituto brasileiro de Ayrton Senna. Enquanto Senna era referencia para êle, Rubens acabou virando alvo do público e da mídia por conta dessa noção de eventual substituto.
Na sua declaração Bruno toma providencia imediata para separar a sua pessoa do tio tri-campeão. Apenas para lembrar, Nelsinho Piquet não deu demostração clara de que era uma pessoa efetivamente distinta do pai, e no curso dos acontecimentos acabou frito na mídia, e a imagem do pai acabou manchada também. Ao final o resultado não correspondeu à expectativa gerada.
Penso que as futuras declarações do garoto vão distanciá-lo cada vez mais da imagem do tio. Isso é positivo pois lhe dá o espaço que precisa para ter a sua própria notoriedade como piloto, livre de comparações que nunca fazem realmente sentido. E também penso que isso reflete outro ponto importante, que é a sua conduta na pista. Realmente não vejo uma razão concreta para que êle seja espelho de pilotagem do tio. Os dois tiveram carreiras bem distintas e os resultados finais serão diferentes também.
A segunda declaração é bem esclarecedora. Os pobres mortais da vida que morrem de inveja da vida dos pilotos de F1, pensam que seja qual for a sua passagem pela categoria acabarão sendo felizes milionários. Publica-se sempre os valores de contrato dos pilotos, que mostram cifras gigantescas, mas nunca se publicam os gastos. Nada cai do céu direto no nosso colo. A F1 não é uma loteria, é um marketing muito profissional e muito poderoso. Ganha-se e gasta-se muito também. O tal glamour está realmente nas nossas cabeças e na mídia, nada mais.
Acho que o rapaz leva jeito pra coisa. Na verdade a minha maior curiosidade com êle era sobre a sua forma de lidar com a mídia. Aparentemente êle sabe como fazer isso. Vamos ver se a Campos emplaca.
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