Ontem às 21:30 foi dada a largada para a quarta edição do Kart São Paulo. Compareceram 46 pilotos dispostos a uma boa briga no início do campeonato. Como as 3 primeiras provas servem para definir os grupos Master e Light, nas duas baterias o que se viu foi uma certa fome de pilotagem. Uma fome que ficou um tanto exígua devido à principal novidade do campeonato que é a ausencia de trocas de kart durante o período de classificação. A partir de ontem o termo exíguo, introduzido pela primeria vez na história do kartismo brasileiro pelo Giba Gallucci, passa a fazer parte oficialmente da fraseologia padrão do kart amador.
Independentemente disso o grupo todo não gostou da idéia porque quaisquer trocas devem ocorrer exclusivamente após a largada. Isso funciona em provas de longa duração e o nosso caso é o oposto. O grande prejuízo que esse procedimento acarreta é que há uma única possibilidade de troca pois a segunda já não se justifica mais. Como a divisão em Master e Light ocorrerá em função da pontuação nas primeiras 3 etapas, quem conseguir sair com um bom kart nas 3 tem uma chance muito grande de estar na Master. Isso matou o critério de divisão por performance. Mesmo que se mude essa regra para a habitual, a separação dos grupos não vai gerar homogeneidade pois restam agora 2 etapas para a definição dos grupos. E hoje já se viu um distanciamento considerável a partir do décimo colocado das duas baterias. Na primeira o 17o. tomou volta e na segunda foi o 15o.
No frigir dos ovos a sorte vai pesar muito se forem mantidas as condições e a competitividade vai ficar restrita a alguns mais rápidos quando a trocas na classificação forem permitidas novamente, o que se dará a partir da quarta etapa. O Otto quer fazer enquete para saber o que o grupo pensa. Eu acho desnecessário pois na minha opinião é preciso lembrar que 1/3 da nossa sorte já foi empregada ontem. Então o mais complicado é achar um meio de minorar os efeitos dessa nova regra das trocas afim de restaurar o critério de performance na divisão de grupos.
Primeira bateria.
Ontem deu tudo errado para mim e práticamente não assisti nada das duas baterias. Nas primeiras voltas a briga na frente estava entre tres pilotos rápidos e eficientes, Mário Toshio na frente, Gilberto Galluci em segundo e Júlio Castrezana em terceiro. O Giba pulou para a ponta na entrada do mergulho quando o Toshio iniciou a curva um pouco aberto e deu espaço para o Giba emparelhar. Mais tarde na 13a. volta o Giba aparece em 3o. com o Júlio Castrezana em segundo. Algo aconteceu no bacião que eu não vi. No final da prova o Toshio foi ultrapassado pelo Giba e terminaram Julinho em primeiro seguido do Giba e do Toshio. Entre outros estreou o meu amigo Anderson Hawat com 10 kilos a mais e terminou em 15o. Seja bem vindo ao grupo.
Segunda bateria.
Como eu disse saiu tudo meio torto pra mim ontem. Recentemente eu emagreci fazendo corrias e também ganhei um macacão do filho de um amigo meu. Juntando o peso que eu perdi mais o que eu ganhei com o macacão, eu passei a levar 10 kilos de lastro mas sem nenhuma folga, ou seja, anteriormente eu tinha uma folga de 0,5 kg e agora eu fiquei com um excesso de 5 kgs. Peguei um kart que eu suspeitava que não era bom de reta. Na hora de sair para a classificação eu não conseguia por os óculos. O kart relamente não andava e alinhei possívelmente em 17o. Apesar de ter ganho 4 posições na primeira volta no hairpin após a curva 2, eu segui direto para o box pois sabia que não conseguiria sustentar aquela posição. Eu tinha uma chance de arriscar uma troca para um kart bom. E eu saí com um pior. O menor movimento no volante e ele inclinava a traseira. Estava tomando volta logo no começo da corrida e não valeria a pena outra troca. Abandonei na 5a. volta. Mesmo que pegasse um foguete em mais uma troca eu terminaria ao menos uma volta atrás. Aí o estímulo acabou.
Por incrível que pareça eu não vi o resto da corrida. Fui guardar as coisas no carro e perdi o celular. Aí o Marcelinho teve e brilhante idéia de que poderia estar na perna do macacão. E estava. Achei o celular mas vi que tinha perdido a máquina fotográfica. E voltei para o carro novamente para achar a máquina que eu larguei em cima do capô. Aí eu fechei a porta e vi que tinha esquecido a carteira dentro do carro.
Depois de tudo achado e resolvido voltei ao box e a corrida estava no final. O Otto venceu com a melhor volta da noite em 48,956 no circuito 2.
Bem, faltava o pódium e as devidas fotos. Ficaram uma porcaria e perdi na prática todas as fotos que eu fiz ontem porque esqueci de ajustar o ganho de exposição. Enfim, da minha corrida própriamente dita sobrou a folha de tempos onde eu figuro na última colocação, a mesma em que eu me encontro no campeonato. Para mim o campeonato começa na próxima prova.
Pode não parecer mas foi realmente um prazer rever todos.
Até a próxima etapa.
Independentemente disso o grupo todo não gostou da idéia porque quaisquer trocas devem ocorrer exclusivamente após a largada. Isso funciona em provas de longa duração e o nosso caso é o oposto. O grande prejuízo que esse procedimento acarreta é que há uma única possibilidade de troca pois a segunda já não se justifica mais. Como a divisão em Master e Light ocorrerá em função da pontuação nas primeiras 3 etapas, quem conseguir sair com um bom kart nas 3 tem uma chance muito grande de estar na Master. Isso matou o critério de divisão por performance. Mesmo que se mude essa regra para a habitual, a separação dos grupos não vai gerar homogeneidade pois restam agora 2 etapas para a definição dos grupos. E hoje já se viu um distanciamento considerável a partir do décimo colocado das duas baterias. Na primeira o 17o. tomou volta e na segunda foi o 15o.
No frigir dos ovos a sorte vai pesar muito se forem mantidas as condições e a competitividade vai ficar restrita a alguns mais rápidos quando a trocas na classificação forem permitidas novamente, o que se dará a partir da quarta etapa. O Otto quer fazer enquete para saber o que o grupo pensa. Eu acho desnecessário pois na minha opinião é preciso lembrar que 1/3 da nossa sorte já foi empregada ontem. Então o mais complicado é achar um meio de minorar os efeitos dessa nova regra das trocas afim de restaurar o critério de performance na divisão de grupos.
Primeira bateria.
Ontem deu tudo errado para mim e práticamente não assisti nada das duas baterias. Nas primeiras voltas a briga na frente estava entre tres pilotos rápidos e eficientes, Mário Toshio na frente, Gilberto Galluci em segundo e Júlio Castrezana em terceiro. O Giba pulou para a ponta na entrada do mergulho quando o Toshio iniciou a curva um pouco aberto e deu espaço para o Giba emparelhar. Mais tarde na 13a. volta o Giba aparece em 3o. com o Júlio Castrezana em segundo. Algo aconteceu no bacião que eu não vi. No final da prova o Toshio foi ultrapassado pelo Giba e terminaram Julinho em primeiro seguido do Giba e do Toshio. Entre outros estreou o meu amigo Anderson Hawat com 10 kilos a mais e terminou em 15o. Seja bem vindo ao grupo.
Segunda bateria.
Como eu disse saiu tudo meio torto pra mim ontem. Recentemente eu emagreci fazendo corrias e também ganhei um macacão do filho de um amigo meu. Juntando o peso que eu perdi mais o que eu ganhei com o macacão, eu passei a levar 10 kilos de lastro mas sem nenhuma folga, ou seja, anteriormente eu tinha uma folga de 0,5 kg e agora eu fiquei com um excesso de 5 kgs. Peguei um kart que eu suspeitava que não era bom de reta. Na hora de sair para a classificação eu não conseguia por os óculos. O kart relamente não andava e alinhei possívelmente em 17o. Apesar de ter ganho 4 posições na primeira volta no hairpin após a curva 2, eu segui direto para o box pois sabia que não conseguiria sustentar aquela posição. Eu tinha uma chance de arriscar uma troca para um kart bom. E eu saí com um pior. O menor movimento no volante e ele inclinava a traseira. Estava tomando volta logo no começo da corrida e não valeria a pena outra troca. Abandonei na 5a. volta. Mesmo que pegasse um foguete em mais uma troca eu terminaria ao menos uma volta atrás. Aí o estímulo acabou.
Por incrível que pareça eu não vi o resto da corrida. Fui guardar as coisas no carro e perdi o celular. Aí o Marcelinho teve e brilhante idéia de que poderia estar na perna do macacão. E estava. Achei o celular mas vi que tinha perdido a máquina fotográfica. E voltei para o carro novamente para achar a máquina que eu larguei em cima do capô. Aí eu fechei a porta e vi que tinha esquecido a carteira dentro do carro.
Depois de tudo achado e resolvido voltei ao box e a corrida estava no final. O Otto venceu com a melhor volta da noite em 48,956 no circuito 2.
Bem, faltava o pódium e as devidas fotos. Ficaram uma porcaria e perdi na prática todas as fotos que eu fiz ontem porque esqueci de ajustar o ganho de exposição. Enfim, da minha corrida própriamente dita sobrou a folha de tempos onde eu figuro na última colocação, a mesma em que eu me encontro no campeonato. Para mim o campeonato começa na próxima prova.
Pode não parecer mas foi realmente um prazer rever todos.
Até a próxima etapa.
4 comentários:
VALEU ZÉ PELOS COMENTÁRIOS,
SOMOS "PUNIDOS" QDO NOS É SORTEADO UM KART RUIM, E DUPLAMENTE PUNIDOS POR NÃO PODERMOS TROCÁ-LOS.
E VEJA QUE A TROCA NÃO É CERTEZA DE PEGAR UM KART BOM...
QUEM PUDER ME EXPLIQUE O TIROCINIO DESTA REGRA.
ABRAÇÃO,
GIBA GALLUCCI
Tirocínio, Gallucci??? Tirocínio???? Não vale..... Palavras novas só podem ser usadas no próximo brieffing. Os senhores não esperam, certamente, que nosso querido psitacídeo do macacão vermelho leia algo além do "Caminho Suave", esperam?
Em tempo, parabéns pelo Blog e um abraço.
Marco Aurélio Amorim
DOIS COMENTÁRIOS EM UM...
Marco Aurélio, mesmo que causídico fosse, por questão clara de tirocínio, incauto seria elaborar precatório em defesa do psitacídeo.
Quanto ao Giba, data venia, a experiência do astuto é incontestável!
Zé, comentários nota 10! Inclusive com esse seu codinome de Tenebroso. Este cara existe mesmo?
Abs,
Marcelo Nogueira
Obrigado pelas réplicas inteligentes. A arguição dos presentes, destacada por evidente tirocínio, provê acréscimo qualitativo quando o teor do debate são questionamentos pautados na análise lógica.
Quanto ao pistacídeo em si, figura esta que ainda não consegui identificar concretamente, tempo há de chegar em que êle se aproxime da complexidade da nossa discussão, a qual convenhamos chega a parecer até pueril, dada a falta de lógica da qual derivam as atuais regras.
Marcelo, o codinome do misterioso ao qual te referes é Trevas e não Tenebroso. Sim, êle existe e está entre nós. Mas não sou eu, e mais ainda te garanto que também não é o criador dessas regras, que eu adjetivaria de "tenebrosas". Sabe, às vezes penso que o Trevas está preparando terreno para algumas citações mais provacativas, que possam eventualmente lancetar de forma precisa os nossos egos. Êle me parece um tanto ardiloso. Veremos.
Grande amplexo. Tenham todos um agradável entrudo.
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