Quando estou a caminho do Jardim da Glória pela rodovia Raposo Tavares, onde o meu destino final é o Kartódromo Internacional Granja Viana, me vejo como um mortal comum que está a poucos instantes do exercício de uma atividade diferenciada, e com pessôas igualmente diferenciadas. Essas tais pessôas eu nunca mencionei diretamente aqui no Amigos Velozes e quando atentei para tal detalhe, percebi uma falha minha muito significativa.
As minhas idas a esse kartódromo me remetem à lembrança do tempo em que os boxes e a lanchonete do autódromo de Interlagos eram point de convívio de muita gente, onde os encontros eram seguidos de abraços e manifestações de amizade de todo tipo. Êsses bastidores também são um grande apêlo à frequencia a esses locais. O esporte, seja êle qual for, tem sempre uma função social que tem o poder de concentrar pessôas, que num determinado momento pensam e agem de forma similar e com objetivos iguais. Uma comunidade.
Isso, isoladamente falando, não é suficiente para que o esportista se sinta à vontade num local e grupo que êle reconhece e onde êle é reconhecido. Os outros participantes que estão habitualmente atrás das cortinas têem um papel fundamental para que esse mecanismo não pare de funcionar, mas nem sempre são citados. E é sobre essas pessôas que eu falo nesse post.
As minhas idas a esse kartódromo me remetem à lembrança do tempo em que os boxes e a lanchonete do autódromo de Interlagos eram point de convívio de muita gente, onde os encontros eram seguidos de abraços e manifestações de amizade de todo tipo. Êsses bastidores também são um grande apêlo à frequencia a esses locais. O esporte, seja êle qual for, tem sempre uma função social que tem o poder de concentrar pessôas, que num determinado momento pensam e agem de forma similar e com objetivos iguais. Uma comunidade.
Isso, isoladamente falando, não é suficiente para que o esportista se sinta à vontade num local e grupo que êle reconhece e onde êle é reconhecido. Os outros participantes que estão habitualmente atrás das cortinas têem um papel fundamental para que esse mecanismo não pare de funcionar, mas nem sempre são citados. E é sobre essas pessôas que eu falo nesse post.
Alguns integrantes dessa valorosa equipe de 60 funcionários.
À esquerda em pé Felipe Giaffone, à direita Brunini, os simpáticos meninos do box e o diretor de prova do dia, Gabriel, sentado de camisa verde.
Há uma coisa que eu vi muito no mundo da velocidade. Você pergunta a um pilôto se êle vai na próxima corrida e êle responde: “-Hummm, acho que não vai dar!” Essa resposta dá tranquilamente uns 60% de chances de você encontrar o pilôto na prova que êle disse não ter certeza da participação. Se for prova de kart a chance deve ser maior ainda.
Em 15 de Outubro de 2005, sentei pela primeira vez num kart no Kartódromo Internacional Granja Viana e descobri quanto tempo e quantas curvas eu perdi na vida. Poucos mêses depois estava inscrito na categoria idealizada por Gilberto Gallucci na Amika, a Sênior. Antes da estréia da categoria eu descobri um dos ossos do ofício, trinquei uma costela num treino. Seguiram-se mêses assistindo os outros derreterem slicks na pista.
Conheci muita gente dentro e fora da pista. Bem mais tarde, em Janeiro de 2009, realizamos uma bela e justa homenagem ao Maneco Combacau, uma lenda do kartismo nacional e o maior incentivador da modalidade. Ao tôdo eu fui para a pista 82 vêzes, uma delas na última prova no oval do Endurance Noturno. Dois mêses depois eu estava no box sinalizando e organizando as trocas da Equipe Durangos que foi ao pódium num brilhante quarto lugar. Agora estou tentando pilotar outra vêz, depois de mais um ano sem nenhum treino, no Kart São Paulo do Otto Resende.
Em 15 de Outubro de 2005, sentei pela primeira vez num kart no Kartódromo Internacional Granja Viana e descobri quanto tempo e quantas curvas eu perdi na vida. Poucos mêses depois estava inscrito na categoria idealizada por Gilberto Gallucci na Amika, a Sênior. Antes da estréia da categoria eu descobri um dos ossos do ofício, trinquei uma costela num treino. Seguiram-se mêses assistindo os outros derreterem slicks na pista.
Conheci muita gente dentro e fora da pista. Bem mais tarde, em Janeiro de 2009, realizamos uma bela e justa homenagem ao Maneco Combacau, uma lenda do kartismo nacional e o maior incentivador da modalidade. Ao tôdo eu fui para a pista 82 vêzes, uma delas na última prova no oval do Endurance Noturno. Dois mêses depois eu estava no box sinalizando e organizando as trocas da Equipe Durangos que foi ao pódium num brilhante quarto lugar. Agora estou tentando pilotar outra vêz, depois de mais um ano sem nenhum treino, no Kart São Paulo do Otto Resende.
A Curva Hum ao final da reta. Local de emocionantes ultrapassagens.
Pilotei com os meus amigos, fotografei, falei e escrevi sobre êles. Mas nunca uma palavra sobre o próprio Kartódromo.
Nêste também fiz amigos que me tratam muito bem. Tôdos, sem exceção. Sempre ouço de algum dêles: “Oi Zé, como vai? Vai andar hoje?”. Sempre fui bem recebido por tôda equipe de funcionários do kartódromo, independentemente da função que tenham. Diógenes e Gabriel sempre têm algo a conversar. Mirna, da secretaria, é a dona de um sorriso pole position, prestativa e com uma paciência de jó. Bruno, o filho dela, herdou da mãe a forma de lidar conosco. As meninas da secretaria, hoje com menor sobrecarga por conta das reservas via internet, jamais se incomodaram com os meus inúmeros telefonemas afim de saber dos horários e datas de baterias vagas. Os mecânicos muitas vêzes me apontaram o foguete do dia e eventualmente foram os provedores de alguns goles de café que eu tomei no box em noites frias. Brunini, sempre cheio de ocupação, não nega ouvido a algum pedido ou idéia. Na lanchonete seria uma injustiça reclamar de qualquer coisa ou alguém. O garçon Luis já virou amigo há muito tempo e é sem dúvida um dos garçons mais educados e atenciosos que eu conheci. Na portaria, por onde sempre passo ao volante do meu carro, o meu sinal de positivo sempre é retribuído. Num universo onde há pilôtos de destaque, notadamente os que já pilotaram em categorias internacionais, é comum uma certa timidez da nossa parte ao abordar uma pessôa dessas. Bobagem. Felipe Giaffone é uma figura simpática e sorridente. Como tem que dividir diáriamente o seu tempo entre a fábrica e o kartódromo, não é tão fácil assim poder contar com o seu tempo para uma conversa mais tranquila. Mas foi assim mesmo que eu o conheci na lanchonete e de lá para cá sempre me cumprimenta muito amávelmente. Enfim, se alguém pensa que estou puxando muito a sardinha para o lado dêles, a única coisa que posso sugerir é que vá lá no kartódromo e constate a minha avaliação. Não irá se decepcionar.
É preciso ter em mente que o nosso lazer, praticando o esporte que mais gostamos, é amparado pelo profissionalismo e dedicação de pessôas a quem devemos a nossa reverência em função também das suas atitudes e forma de comunicação. Êles estão lá para isso e devem ser lembrados.
À tôdos vocês, funcionários dêste kartódromo, à família Giaffone muito bem representada por Felipe que atualmente pilota na F-Truck, à todos da lanchonete onde eu mato a minha sêde e fome, o meu sincero muito obrigado por tôda atenção e amizade da qual eu desfruto por tanto tempo. São vocês mesmos as pessôas que sabemos que nos receberão como parte dessa comunidade, recepção esta que é uma atitude positivista e forte apêlo ao nosso retorno para mais uma sessão de adrenalina.
Meu muito obrigado à tôdos vocês.
Nêste também fiz amigos que me tratam muito bem. Tôdos, sem exceção. Sempre ouço de algum dêles: “Oi Zé, como vai? Vai andar hoje?”. Sempre fui bem recebido por tôda equipe de funcionários do kartódromo, independentemente da função que tenham. Diógenes e Gabriel sempre têm algo a conversar. Mirna, da secretaria, é a dona de um sorriso pole position, prestativa e com uma paciência de jó. Bruno, o filho dela, herdou da mãe a forma de lidar conosco. As meninas da secretaria, hoje com menor sobrecarga por conta das reservas via internet, jamais se incomodaram com os meus inúmeros telefonemas afim de saber dos horários e datas de baterias vagas. Os mecânicos muitas vêzes me apontaram o foguete do dia e eventualmente foram os provedores de alguns goles de café que eu tomei no box em noites frias. Brunini, sempre cheio de ocupação, não nega ouvido a algum pedido ou idéia. Na lanchonete seria uma injustiça reclamar de qualquer coisa ou alguém. O garçon Luis já virou amigo há muito tempo e é sem dúvida um dos garçons mais educados e atenciosos que eu conheci. Na portaria, por onde sempre passo ao volante do meu carro, o meu sinal de positivo sempre é retribuído. Num universo onde há pilôtos de destaque, notadamente os que já pilotaram em categorias internacionais, é comum uma certa timidez da nossa parte ao abordar uma pessôa dessas. Bobagem. Felipe Giaffone é uma figura simpática e sorridente. Como tem que dividir diáriamente o seu tempo entre a fábrica e o kartódromo, não é tão fácil assim poder contar com o seu tempo para uma conversa mais tranquila. Mas foi assim mesmo que eu o conheci na lanchonete e de lá para cá sempre me cumprimenta muito amávelmente. Enfim, se alguém pensa que estou puxando muito a sardinha para o lado dêles, a única coisa que posso sugerir é que vá lá no kartódromo e constate a minha avaliação. Não irá se decepcionar.
É preciso ter em mente que o nosso lazer, praticando o esporte que mais gostamos, é amparado pelo profissionalismo e dedicação de pessôas a quem devemos a nossa reverência em função também das suas atitudes e forma de comunicação. Êles estão lá para isso e devem ser lembrados.
À tôdos vocês, funcionários dêste kartódromo, à família Giaffone muito bem representada por Felipe que atualmente pilota na F-Truck, à todos da lanchonete onde eu mato a minha sêde e fome, o meu sincero muito obrigado por tôda atenção e amizade da qual eu desfruto por tanto tempo. São vocês mesmos as pessôas que sabemos que nos receberão como parte dessa comunidade, recepção esta que é uma atitude positivista e forte apêlo ao nosso retorno para mais uma sessão de adrenalina.
Meu muito obrigado à tôdos vocês.
O Kartódromo Internacional Granja Viana fica na Rua Dr. Tomas Sepe, 443 - Jd. da Glória - Cotia-SP (Km 24.5 da Rodovia Raposo Tavares - Granja Viana - sentido São Paulo)
Tel: (11) 4702-5055
Tel: (11) 4702-5055
Web site: www.kartodromogranjaviana.com.br
E-mail: contato@kartgranjaviana.com.br
Um comentário:
ZÉ
PARABÉNS PELA MATÉRIA !!!
OS ELOGIOS SÃO EXTREMAMENTE VERDADEIROS E MERECIDOS.
O KARTODROMO DA GRANJA VIANA TEM SIDO NOS ULTIMOS ANOS A EXTENSÃO DE NOSSAS CASAS.
ESTANDO POR LÁ ME SINTO EM FAMILIA.
GIBA GALLUCCI
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