Bem que eu tentei estar desperto na hora do treino classificatório do GP de Xangai. Até cheguei a acordar mas com um sono terrível. Assim consegui assistir sómente o final do Q1 e as 3 últimas voltas do Q3. Me lembro apenas que Vettel arrancou a sua pole na última volta válida.
O blog agora tem um menu no canto superior esquerdo onde podem ser vistos os resultados de cada GP e a classificação do campeonato de pilotos e construtores.
Para ver o grid de classificação do GP desse fim de semana, clique aqui ou no menu F1 - RESULTADOS DOS GP´S, acima à esquerda.
Hamilton prometia uma performance que o colocasse na frente do grid mas a Red Bull mostrou porque é candidata ao título. É uma equipe que tem diferencial em todos os aspectos. A começar por colocar um ponto final em relação aos comentários de que estaria andando fora do regulamento. Não é verdade e o carro é um projeto vencedor tal como foi a Brown no ano passado. E o pilôto mais rápido da equipe, Vettel, não é apenas o cara a ser batido. É também a referencia da torcida alemã, para o desconforto do campeão Schumi que terminou o Q3 em 9o. com um tempo 0,7s mais alto do que Nico Rosberg, seu companheiro.
Algumas coisas são interessantes destacar. Nos treinos livres as equipes fazem um reconhecimento das condições de pista e uma experimentação de ajustes. Isso resulta em que os tempos obtidos nos treinos livres apenas apontam quem pode estar mais competitivo e não favoritos. É por exemplo o caso de Hamilton que pareceu ser candidato à pole.
Vettel, que nos treinos livres tinha ficado 0,57s atrás de Hamilton, não apenas conquistou a pole como também melhorou o seu tempo em 1,2s. Já Hamilton melhorou apenas 0,2s entre treino livre e classificatório.
Isso não significa que Hamilton não tem carro competitivo. Como a regra do combustível torna as estratégias das equipes uma dúvida para o público, ninguem está em condição de afirmar nesse momento se o ajuste do carro de Hamilton visa uma prova conservadora com ganho de posições e nem que Vettel conseguirá manter a distância para os outros até a útlima volta. Aí entra em questão duas coisas fundamentais: desgaste de penus e consumo de combustível. Quando havia reabastecimento a performance era relativamente linear do início ao fim da prova e hoje varia de tal forma que no final, mesmo com o tanque vazio, os carros fazem tempos altos.
Vettel é sim candidato à vitória, mas o grid de hoje não define necessáriamente que os seus concorrentes imediatos reproduzirão a mesma diferença de performance em relação a Vettel. É claro que todos estão pensando em resultado final e não apenas ritmo muito alto.
Ainda dentro desse julgamento, Schumi não apresentou nenhum ganho de performace entre treino livre e classificatório, fazendo 1:35,6 nas duas ocasiões. Enquanto isso seu companheiro evoluiu 0,5s.
Tendo-se o grid como referencia, a disputa pelo 2o. e 3o. lugares tem seis candidatos que são o grupo que vai de Webber em segundo até Massa em sétimo, onde a diferença de tempo entre o primeiro e o último dessa fila está na casa de 0,2s.
Como sempre, em qualquer corrida a largada, estratégia e a possibilidade de quebras e acidentes são fatores que podem alterar o resultado final. E isso nessa corrida e nas outras desse campeonato tende a ser o motivador para se ligar a tv.
Nesse caso específico do GP de Xangai o difícil vai ser acordar e se manter nessa condição.
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