Como é comum acontecer nos finais de temporada de F1, os pilotos definem as suas vagas para o ano seguinte. Nessa semana é a vez de Bruno Senna. Confirmou a participação em 2011 pela Lotus, nome que guarda lembranças familiares no passado do seu tio. Não é a mesma Lotus mas os dois nomes juntos fazem diferença na divulgação e isso por si só já deve render muitas matérias no início de 2011 durante os testes pré-temporada.
Agora sim é a vez de Bruno Senna entrar no meio mais competitivo do autmobilismo mundial, e muito exigente tambem. Bruno terá um carro com melhor mecanica e isso já preve a possibilidade de um melhor rendimento do que conseguiu em sua primeira temporada na categoria.
Se Bruno está sendo contratado há duas razões principais. A primeira é que leva o seu patrocinador já conhecido pelos seus bonés, a Embratel. Isso significa garantia de dinheiro que garante a temporada na equipe, e portanto sem os problemas cronicos da Hispania.
A segunda razão da dus contratação é óbviamente a aposta na capacidade profissional de Bruno. A equipe entende que ele é uma pessoa qualificada para pilotar um carro de bom rendimento. Na minha distante opinião, Bruno está dando um passo importantissimo na sua carreira pois no seu primeiro ano teve uma adaptação às condições da F1 num carro que não lhe permitia de forma alguma um rendimento melhor do que sofrível. E isso lhe rendeu um aprendizado em vários sentidos na categoria.
Assim Bruno ingressa na Lotus com alguma expertise e isso é ótimo para ele pois vai ter como valorizar o seu contrato. Descarte-se a possibilidade de vitórias pois essa não é a Lotus do tio, mas pode-se esperar por boas participações. Isso, é claro, vai depender tambem dele próprio e portanto fica sendo a sua chance de ouro de mostrar ao mundo do automobilismo a que veio.
Me lembro agora do início de Nelson Piquet na F1, piloto que tambem esteve na Lotus, que deu os seus primeiros passos com equipamento de pouca performance e isso lhe valeu mostrar a sua presença na categoria, coisa que num jantar com Bernie lhe rendeu o contrato mais importante da sua vida, o da Brabham.
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