As novas regras da F1 proíbem o reabastecimento mas mantêm as trocas obrigatórias de pneus e nesse ano com compostos que se degradam com muita rapidez. Isso literalmente significa muito mais idas ao box do que ocorriam anteriormente. Também significa que o trabalho de box, no qual a Ferrari já foi disparado a melhor, passou a fazer parte dos parâmetros decisórios da corrida de forma mais intensa ainda.
A categoria usa pneus monomarca, neste ano da Pirelli. Há muito tempo não há mais o questionamento durante a transmissão a respeito da marca de pneu que uma determinada equipe usa, são tôdos do mesmo fabricante.
Afim de colocar um pouco mais de sal no tempêro das corridas, a categoria solicitou à Pirelli o desenvolvimento de pneus soft de baixa durabilidade e assim, de acordo com as regras das trocas, os pilôtos irão mais vêzes aos boxes para realizar as trocas de pneus.
Ora, quando alguém consegue um patrocínio para o seu carro de corrida, compromete-se a veicular a imagem do patrocinador e a forma principal de fazer isso é colocando o adesivo do patrocinador na carenagem. Tôdas as imagens que interessam serem divulgadas mostrarão o carro e o pilôto acompanhados da marca do seu patrocínio.
Fazendo as contas com os dados divulgados no site da F1, as 4 corridas dessa temporada somaram 248 pit stops. Alguns poucos não se devem diretamente aos pneus. Mas deixando de lado essa questão, a média de trocas até agora é de 62 por corrida. Claro que isso é uma conta grosseira pois o número de trocas depende muito das condições da corrida. Mais desgaste significam mais trocas e vice-versa.
Usando isso com base para o restante da temporada teremos algo perto de 900 trocas nas próximas 15 corridas que restam nesse campeonato. Isso quer dizer que os carros de F1 nesse ano irão aos boxes aproximadamente 1000 vêzes, considerando-se uma variação no número de trocas de pneus, principalmente no caso de pista molhada.
É claro que à essa altura a imagem do pneu já está sintomáticamente associada ao seu fabricante na mente do público. Cada vez que se vê alguém parado no box trocando penus a associação do objeto com o seu fabricante está feita já de forma natural mesmo que a identificação visual não apareça em determinados momentos. Portanto está se dando visibilidade ao produto.
Mas carros de F1 levam também a marca de patrocinadores que podem até mesmo não ter nenhum envolvimento direto com competições. E estes são mostrados em tôdos os pit stops. É o que me faz concluir que o aumento do número de pit stops não é necessáriamente uma questão de competitividade e sim comercial. Se olharmos para trás, ao menos os da minha geração, vamos nos lembrar dos casos de carros que nem ao menos apareciam nas transmissões. E hoje essas paradas atendem muito bem a essa necessidade.
No plano esportivo os pits stops entram mais forte ainda na decisão da corrida. Na etapa da Turquia o campeão Vettel foi 4 vêzes aos boxes e somou um tempo total de 01:21,609 nas trocas. A sua volta mais rápida na mesma corrida foi de 01:29,937. Ou seja, perde-se quase uma volta inteira em 4 trocas numa equipe muito eficiente. É por isso que trocas atrapalhadas com a de Felipe Massa simplesmente tiram as chances dele terminar bem a corrida. Se houvesse menos trocas, não apenas haveria menos exposição mas também a participação da equipe na decisão da corrida seria menor.
A categoria usa pneus monomarca, neste ano da Pirelli. Há muito tempo não há mais o questionamento durante a transmissão a respeito da marca de pneu que uma determinada equipe usa, são tôdos do mesmo fabricante.
Afim de colocar um pouco mais de sal no tempêro das corridas, a categoria solicitou à Pirelli o desenvolvimento de pneus soft de baixa durabilidade e assim, de acordo com as regras das trocas, os pilôtos irão mais vêzes aos boxes para realizar as trocas de pneus.
Ora, quando alguém consegue um patrocínio para o seu carro de corrida, compromete-se a veicular a imagem do patrocinador e a forma principal de fazer isso é colocando o adesivo do patrocinador na carenagem. Tôdas as imagens que interessam serem divulgadas mostrarão o carro e o pilôto acompanhados da marca do seu patrocínio.
Fazendo as contas com os dados divulgados no site da F1, as 4 corridas dessa temporada somaram 248 pit stops. Alguns poucos não se devem diretamente aos pneus. Mas deixando de lado essa questão, a média de trocas até agora é de 62 por corrida. Claro que isso é uma conta grosseira pois o número de trocas depende muito das condições da corrida. Mais desgaste significam mais trocas e vice-versa.
Usando isso com base para o restante da temporada teremos algo perto de 900 trocas nas próximas 15 corridas que restam nesse campeonato. Isso quer dizer que os carros de F1 nesse ano irão aos boxes aproximadamente 1000 vêzes, considerando-se uma variação no número de trocas de pneus, principalmente no caso de pista molhada.
É claro que à essa altura a imagem do pneu já está sintomáticamente associada ao seu fabricante na mente do público. Cada vez que se vê alguém parado no box trocando penus a associação do objeto com o seu fabricante está feita já de forma natural mesmo que a identificação visual não apareça em determinados momentos. Portanto está se dando visibilidade ao produto.
Mas carros de F1 levam também a marca de patrocinadores que podem até mesmo não ter nenhum envolvimento direto com competições. E estes são mostrados em tôdos os pit stops. É o que me faz concluir que o aumento do número de pit stops não é necessáriamente uma questão de competitividade e sim comercial. Se olharmos para trás, ao menos os da minha geração, vamos nos lembrar dos casos de carros que nem ao menos apareciam nas transmissões. E hoje essas paradas atendem muito bem a essa necessidade.
No plano esportivo os pits stops entram mais forte ainda na decisão da corrida. Na etapa da Turquia o campeão Vettel foi 4 vêzes aos boxes e somou um tempo total de 01:21,609 nas trocas. A sua volta mais rápida na mesma corrida foi de 01:29,937. Ou seja, perde-se quase uma volta inteira em 4 trocas numa equipe muito eficiente. É por isso que trocas atrapalhadas com a de Felipe Massa simplesmente tiram as chances dele terminar bem a corrida. Se houvesse menos trocas, não apenas haveria menos exposição mas também a participação da equipe na decisão da corrida seria menor.
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