Vettel é o cara que mais motivos tem para ser o mais alegre da F1 nesse ano. Está com o campeonato no colo. É absolutamente sensato pensar no seu bi-campeonato mesmo restanto ainda 6 provas para o final. A diferença entre êle e Alonso é de 112 pontos, restanto 150 pontos a serem disputados até a ultima prova. Isso é claro que coloca Alonso como candidato, matemáticamente falando. Mas a performance da Ferrari não garante que possa bater o melhor pilôto no melhor carro, Sebastian Vettel.
Vettel é precisamente isso, o melhor piloto da atualidade conduzindo o melhor carro. Na tabela de velocidades máximas Vettel figura em 3o. atrás das McLaren´s. Como andou práticamente a corrida tôda na frente, não pôde fazer uso da asa móvel, caso oposto das McLaren´s. Além disso está vencendo o campeonato sózinho. Mais uma vez não contou com a proximidade do seu companheiro Webber, que dessa vez largou sem problema mas acabou saindo da prova. Portanto, como se diz por aí Vettel é mesmo o cara.
Vettel venceu na mesma pista onde venceu pela primeira vez. A difrença entre a primeira e esta é tempo. Na primeira vitória em Monza choveu e hoje foi sol durante tôda a prova. E portanto as velocidades e desgaste de pneus foram os componentes mais significativos do cenário.
Numa largada espetacular Alonso pulou da 4a. posição para primeiro mexendo um pouco com as lonbrigas dos tifosi, ao mesmo tempo que Liuzzi lá atrás foi o primeiro a alterar o cenário da prova. Veio descontrolado girando na grama em alta velocidade até atingir na chicane o carro de Vitaly Petrov. Junto entraram nessa confusão Rosberg, Kobayashi e Rubens. Assim a volta hum termina em safety car e a asas pdoeriam então serem usadas só mais algumas voltas à frente depois de outra relargada.
Na volta 3 Schumi mostrou que mesmo já na hora da aposentadoria está muito atento à tudo ao seu redor, como aliás sempre foi. Assumiu a 3a. colocação atrás de Vettel. Duas voltas depois Webber bate na mesma chicane na traseira de Massa, que acaba rodando, e ao prosseguir para o box afim de substituir o bico, saiu reto na pista e bateu. Assim, na ponta apenas a McLaren seguia com os dois carros. Massa ainda estava na pista mas bem mais atrás por conta da rodada.
Vettel ultrapassou Alonso e começou aí o seu domínio até o final da prova abrindo sempre um pouco mais dos outros. Agora Alonso estava em segundo seguido de Schumi e Hamilton. Entre os dois últimos se daria uma belíssima disputa que foi vencida por Hamilton depois de muitas voltas tentando ultrapassar o alemão.
Isso não colocava Alonso tranquilo na frente dêles muito embora desse essa impressão. Na verdade essa dificuldade de Hamilton com Schumi, atrapalhou o ingles mas não favoreceu o espanhol. E mais atrás deles vinha Button que não deixa dúvidas de que tem hoje a tocada mais suave e segura da F1. Não é à toa que é campeão pela Brown.
Num prova em que terminaram 15 dos 24 concorrentes e apenas 6 terminaram na volta do líder, não se esperam tantas disputas emocionates. Mas isso também é um ponto significativo em Monza onde tudo ocorre em velocidades muito altas e apenas os melhores carros têm reais chances de vencer uma prova de muita adrenalina.
Na volta 13 começa a melhor disputa da corrida. Hamilton ultrapassa Schumi que lhe dá o trôco na mesma volta. Foi muito interessante essa briga pois mostrou ao público algumas coisas que merecem destaque. Muito embora Schumi esteja numa condição em que a sua própria performance não é aquela matadora de antigamente, ainda é um pilôto incrivelmente hábil. Da câmera de Hamilton podia-se ver o traçado limpo do alemão que não apenas se defendia com podia mas também usava o mínimo possível de pista, especialmente nas inversões de movimento. Também ficou evidente que embora a McLaren seja um carro de ponta a Mercedes não é mais o carro do meio do pelotão. Mas pelo que se viu, até aqui a Mercedes mostrou que pode ter performances excelentes em pistas de alta velocidade.
É uma evolução de performance mas não deve ser repetida em pistas travadas como Interlagos, a última do campeonato.
A briga entre Schumi e Hamilton durou muitas voltas e mesmo o alemão não tendo como utilizar a asa móvel, Hamilton não conseguia lhe colocar vantagem nas retas. Se Nico Rosberg estivesse na pista a história desse GP poderia ser bem diferente. Ali havia uma Mercedes fugindo de 2 McLaren´s pois Button veio encostando em Hamilton.
Na volta 17 Schumi faz o seu primeiro pit. Na 20 foi a vez de Alonso que entrou nos box quando ocupava a segunda colcoação, ao mesmo tempo que Vettel seguia na frente. Como Bruno fez o seu primeiro pit bem no início da prova, veio vindo de lá de trás e agora estava na 10a. posição, tendo feito apenas um pit. Bruno não fez o que pode ser chamado de uma ótima corrida mas pilotou muito bem, fez um belo trabalho e teria terminado melhor, marcando mais pontos talvez, caso a largada não tivesse sido tão confusa.
Na volta 21 Vettel faz o seu primeiro pit e isso já deixou a certeza de que a equipe conseguiria também administrar muito bem o desgaste de pneus. Sómente na volta 28 Hamilton conseguiu finalmente ultrapassar Schumi. As posições eram Vettel em 1o. seguido de Alonso, Button, Hamilton e Schumi. Button estava seguindo Hamilton e Shumi muito de perto e se conseguiu ficar à frente do seu companheiro Hamilton. Ali já ficou claro que Button vinha para pódio.
Mas logo depois era hora de mais um pit e as McLaren´s tinham alcançado Rubens. Aí vem outro momento emocionante. Rubens e Button entraram juntos no box. E aí não existe uma bandeira azul e sim um situação a ser resolvida na hora entre os dois. Como caras experientes que são, conseguiram achar as suas posições sem se baterem.
Na volta 40 Vettel seguia na liderança e Massa que veio buscando posições lá de trás estava agora atrás do seu companheiro Alonso. Mas fez uma bôa corrida e não fôsse o toque de Webber teria mudado desde o começo o cenário da disputa entre as McLaren´s.
As trocas de penus ainda mudariam as posições no final da prova e como as distancias haviam cerscido muito numa pista muito rápida, o final parecia ter tudo para ser tornar monótono. Não fosse o que representa o sobrenome Senna na mídia do automobilismo mundial. Mesmo sendo o sobrinho, mesmo estando no início e tendo feito uma carreira muito diferente do tio, Bruno atrai atenções.
Chegou em Buemi e o seguiu de perto por várias voltas. Até que, no final da reta, sabendo que Buemi abriria para iniciar a chicane, Senna freou bem mais à frente e isso se tornou a sua única chance de ultrapassar se fizesse bem a primeira perna da chicane. E conseguiu uma bela ultrapassagem sobre Buemi. Senna havia sido avisado pela equipe que poderia alcnçar Di Resta se ultrapassasse Buemi. E tão logo o fêz a Force India avisou Di Resta que Senna vinha atrás. Claro, isso está restrito ao âmbito das condições de corrida naquele momento e não ao sobrenome de Bruno. Di Resta foi avisado mesmo que o de trás não fosse Bruno. Mas, nessas condições Bruno marcou os seus primeiros ponto no Mundial de 2011 na sua segunda corrida pela Renault, terminando a prova na 9a. colocação. Diria que podemos esperar um final de temporada interessante para Bruno. O que não podemos imaginar é onde ele vai pilotar em 2012. Eu aposto que fica na Renault mesmo. Kubica ficou tempo demais parado depois de um acidente muito comprometedor. Não dá para contar com a volta de Kubica nas atuais condições, e a equipe tem que se definir para a temporada seguinte e de forma segura.
A próxima corrida é em Cingapura às 8 da noite, horário local, mesmo lugar onde Nelsinho Piquet deu adeus às suas chances na F1 e o mesmo lugar onde Alonso pensou que Petrov deveria lhe dar a posição no final da corrida para que o espanhol fôsse campeão. Ou seja, A Renaul promete uma bôa performance nessa pista.
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