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domingo, 29 de abril de 2012

Formula Vee Brazil - A participação do Amigos Velozes neste projeto (1)




A força da comunicação dos blogs - um instrumento muito útil

O Amigos Velozes nunca publicou mas tenho um envolvimento na fase inicial da criação do Naja F-Vee. E isso se deve muito a este bloguinho que iniciei em 2009. Eu me sinto particularmente feliz por ter me envolvido alguma vez com o automobilismo, de forma direta mesmo que não fosse pilotando. Muitas crianças da minha geração ficaram fascinadas ao ver carros roncando seus motores em alta velocidade na pista de Interlagos e eu fui um deles. Me lembro da primeira vez em que fui ver uma corrida com o meu pai, no tempo em que andavam nas pistas Gordinis e DKW´s, e tambem no tempo em que voce poderia ver uma corrida dessas do lado de fora da pista. Saudade desse tempo em que o traçado era o antigo e podia ser visto de longe. Aliás naquela época podia ser ouvido de longe pois não havia esse mar de prédios da atualidade.

Quando os blogs começaram a ganhar muito espaço na internet eu comentei muitas vezes no blog do jornalista Flavio Gomes. E lá vi muitas vezes o comentário do primeiro blogueiro dessa turma que eu conheci pessoalmente, o Mestre Joca, que se não me falha a memória assinou alguns comentários como Mestre Joa.

E acho que foi no final de 2008 que um dia conheci o Joaquim Lopes na lanchonete do autodromo. Eu estava tomando novamente o gosto de ir à pista pois um amigo meu já corria nessa época na Classic Cup, o Carlos Braz que estreou na categoria com um DKW amarelo que eu vi sendo preparado para a pista.


No dia eu discutia com Joaquim Lopes sobre a criação de um blog e estava em dúvida entre duas plataformas. Optei pelo Blogger e não me arrependi. Pronto, essa amizade que na verdade começou real, foi o ponto de partida para conhecer outros mais na pista. Um deles foi o Roberto Zullino, piloto da Classic e editor do blog Tanqueiras de Corrida, atualmente denominado RaceBrazil.

Na sequencia criei em Janeiro de 2009 o Amigos Velozes. Foi um período em que a minha vida profissional não me agradava nada e eu estava em busca de algum tipo de satisfação pessoal afim de esquecer o que me tirava a motivação. O automobilismo era a minha paixão de sempre e de uma certa forma na pista eu me sentia em casa ouvindo motores roncando novamente. Isso me fazia esquecer momentaneamente coisas que na verdade não me acrescentavam mais nada.

A partir desse momento comecei a perceber melhor a força dos blogs. Eu já acompanhava o blog de Falvio Gomes, conforme comentei acima, e tambem tinha passado a acompanhar o Blog do Mestre Joca. E no mes de Outubro de 2009 a idéia da categoria surgiu como um tipo de meteoro digital no Blog do Mestre Joca, conforme atesta este post - FÓRMULA VÊ IN BRAZIL... 

A discussão se tornou intensa e a partir daí não parou mais. O que no passado distante teria sido uma sucessão de telefonemas e encontros pessoais, atualmente é incrivelmente mais ágil atravez das intereações diarias nos blogs. Tanto que da discussão inicial até a primeira reunião dos interessados foram apenas poucos meses.

Já no dia 4 de Novembro de 2009, para a minha surpresa o meu email foi incluido numa troca de mensagens onde vários entusiasmados e eventuais colaboradores estavam iniciando uma troca de idéias com objetivo claro de criação de um carro monoposto com mecanica Volks com motor a ar, o que vem a ser a reedição da Formula Vê que tanto sucesso fez no passado do nosso automobilismo. Um projeto ingles acabou se tornando o centro das atenções, o GAC (neste link: http://www.vwracing.net/cms/index.php?page=home). O Naja F-Vee tem muito da intenção de projeto desse carro, o que na verdade é um ponto muito favorável. Afinal por que inventar a roda?

Numa resposta minha a um desses emails, acabei escrevendo algo que agora até parece profético, conforme segue abaixo:

“Tem muito mais gente do ramo nessa turma do que eu esperava. Faz sentido porque a proposta é apaixonante.

Não vejo que contribuição eu possa dar. No máximo brincar um pouco no cad no fds e ver se conseguiria fazer aparecer a cara de uma carenagem. Mais que isso eu não sei. Voce sabe como é, eu entendo tanto de contrução de carenagem quanto de construção de carenagem. Mas independentemente disso eu gostaria de acompanhar. É uma estória atraente e quem sabe um dia eu possa contar alguns capítulos.

E não é que estou aqui contando o primeiro capítulo???

No próximo post o capítulo seguinte.


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