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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Vitor Chiarella – ao mestre e amigo, com carinho (2)


Vitor Chiarella e Tchê
Admiradores mútuos
foto: Kart Zoom

A pista é o lugar.

Se você quer sentir a adrenalina da velocidade, o lugar é a pista. Na rua o máximo que você sente é pressa e ansiedade, principalmente na capital do caos, São Paulo.

Já se passaram alguns anos desde que sugeri ao Vitor Chiarella fazermos um treino com o objetivo de apurar no cronômetro o quanto o mestre é importante para o discípulo.

Finalmente vou acelerar de novo após três anos parado. Tão logo chegue ao kartódromo.

Certas pessôas parecem ter nascido já um tanto apressadas e em certas horas a atenção faz a diferença. Saindo de casa com toda indumentária a bordo, percebo que havia deixado em casa o talão de cheques.

Como ainda estava perto de casa resolvi voltar e a minha impaciência deu os seus sinais no primeiro farol fechado. Você xinga o transito, a CET, a prefeitura, o capitalismo e o socialismo também. Xinga também o cara que está à sua frente, que resolveu passear na avenida em plena segunda-feira, parecendo admirar o “grid” imenso à nossa frente.

Definitivamente isso é uma irritação para quem adora velocidade. Mas é você quem vai para a pista, e não êle.

Saindo de casa novamente, e dessa vez pensando que não esqueci nada, perdoei à tôdos imediatamente e rumei para a minha praça de esportes favorita: a pista.

Após um breve trajeto regado aos solavancos habituais no nosso surrado mega-município, me encontrava novamente no kartódromo, aguardando Vitor Chiarella para me ensinar a fazer melhor o que mais gostamos na vida – pilotar.

Enfim, estava novamente no único jardim que conheço com cheiro de gasolina. Nada contra as rosas, que fique bem claro. Estava pronto para começar, todo equipado, não estava xingando mais nada, não havia mais buracos, e havia buscado o que esquecera, exceto....as pilhas do gravador.
A reta do Kartodromo Granja Viana
Um dia de sol, perfeito para pilotar

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