Fim da equipe de F1 da Eldorado.
- Nesse período na rádio Eldorado, quem foi o pilôto mais simpático da F1 que você entrevistou?
- Na verdade eu estava lá para falar mais dos pilôtos brasileiros. Tinha o Gugelmin, o Ayrton, o Nelson. Nós falávamos mais com os brasileiros. Mas eu tive um contato com o Karl Wendlinger, que era um cara fantástico. Fiz uma entrevista legal com êle em alemão. O Wendlinger foi muito correto, muito honesto. Êle, o Schumacher e o Frentzen eram da mesma geração. Êle corria de March na época. Em determinado momento ele foi muito aberto e disse: "- Ich habe kein geld.". Eu não tenho dinheiro para fazer algo melhor do que estou fazendo. Corro onde der. Êle foi muito franco, achei muito legal da parte dêle.
- Êsse período da Eldorado foi até que ano?
- Até 2002. O período forte foi até 95. Aí acabou a equipe por causa do Senna. A partir daí, num determinado momento o João Lara Mesquita tinha duas opções. Ou arruma verba de patrocínio para fazer F1 ou compra uma antena nova para ter mais alcance. Êle perguntou a mim o que eu achava e eu disse que a antena era mais seguro. Até surgir uma renovação do lugar do Ayrton era incerto. Naquela época o Rubinho era uma incerteza.
E o Rubinho?
- Você viu o Émerson Fittipaldi nas primeiras corridas dêle de F1, bem lá no comecinho. Naquela época você ainda pilotava, fazia umas matérias para a Autoesporte, depois a Eldorado. Você gostaria de ver o Rubinho campeão de F1?
(na época da entrevista o campeonato ainda não tinha chegado em Valência onde Rubens teve a primeira vitória do ano - como bem diz Jan Balder, tudo pode acontecer)
- Sempre é interessante. Hoje êle está em segundo lugar no campeonato. Pode acontecer de o Button não pontuar e êle sim. Pode acontecer muita coisa. O Schumacher perdeu um campeonato porque quebrou a perna. O Pironi era o virtual campeão na sexta corrida de 82 e bateu na traseira do Prost. Tudo pode acontecer. Êle nunca mais correu de F1.
- Você acha que se hoje o Rubinho ganhar um campeonato, vai ter um grande impacto no Brasil? Te pergunto isso não como pilôto mas como pessôa da mídia.
- Não tanto quantos os outros. No primeiro título do Émerson êle tinha um carro campeão. O segundo título dêle foi muito mais difícil porque as duas Ferraris andavam mais, do Regazoni e do Lauda, e êles dividiam pontuação. E na briga na equipe Ferrari o Émerson veio vindo, somando pontos e ganhou o campeonato. O Nelson correu um ano quase campeão, perdeu pro Alan Jones no Canadá em 80, êle foi campeão em 81, em 83 com turbo que foi uma novidade. O primeiro motor turbo BMW a ganhar campeonato foi na Brabham com o Nelson. Depois veio a Williams e a briga com o Mansell. O Brasil inteiro estava atento à uma disputa muito difícil. O Ayrton virou ídolo nacional porque era o virtual favorito. O Rubinho se for campeão nesse ano, sendo que das seis primeiras corridas o companheiro dêle ganha 5, êle teria que ganhar muita corrida para fazer com que isso virasse contra o Button e não por causa de uma fatalidade, para ser valorizado pela performance.
- Nesse período na rádio Eldorado, quem foi o pilôto mais simpático da F1 que você entrevistou?
- Na verdade eu estava lá para falar mais dos pilôtos brasileiros. Tinha o Gugelmin, o Ayrton, o Nelson. Nós falávamos mais com os brasileiros. Mas eu tive um contato com o Karl Wendlinger, que era um cara fantástico. Fiz uma entrevista legal com êle em alemão. O Wendlinger foi muito correto, muito honesto. Êle, o Schumacher e o Frentzen eram da mesma geração. Êle corria de March na época. Em determinado momento ele foi muito aberto e disse: "- Ich habe kein geld.". Eu não tenho dinheiro para fazer algo melhor do que estou fazendo. Corro onde der. Êle foi muito franco, achei muito legal da parte dêle.
- Êsse período da Eldorado foi até que ano?
- Até 2002. O período forte foi até 95. Aí acabou a equipe por causa do Senna. A partir daí, num determinado momento o João Lara Mesquita tinha duas opções. Ou arruma verba de patrocínio para fazer F1 ou compra uma antena nova para ter mais alcance. Êle perguntou a mim o que eu achava e eu disse que a antena era mais seguro. Até surgir uma renovação do lugar do Ayrton era incerto. Naquela época o Rubinho era uma incerteza.
E o Rubinho?
- Você viu o Émerson Fittipaldi nas primeiras corridas dêle de F1, bem lá no comecinho. Naquela época você ainda pilotava, fazia umas matérias para a Autoesporte, depois a Eldorado. Você gostaria de ver o Rubinho campeão de F1?
(na época da entrevista o campeonato ainda não tinha chegado em Valência onde Rubens teve a primeira vitória do ano - como bem diz Jan Balder, tudo pode acontecer)
- Sempre é interessante. Hoje êle está em segundo lugar no campeonato. Pode acontecer de o Button não pontuar e êle sim. Pode acontecer muita coisa. O Schumacher perdeu um campeonato porque quebrou a perna. O Pironi era o virtual campeão na sexta corrida de 82 e bateu na traseira do Prost. Tudo pode acontecer. Êle nunca mais correu de F1.
- Você acha que se hoje o Rubinho ganhar um campeonato, vai ter um grande impacto no Brasil? Te pergunto isso não como pilôto mas como pessôa da mídia.
- Não tanto quantos os outros. No primeiro título do Émerson êle tinha um carro campeão. O segundo título dêle foi muito mais difícil porque as duas Ferraris andavam mais, do Regazoni e do Lauda, e êles dividiam pontuação. E na briga na equipe Ferrari o Émerson veio vindo, somando pontos e ganhou o campeonato. O Nelson correu um ano quase campeão, perdeu pro Alan Jones no Canadá em 80, êle foi campeão em 81, em 83 com turbo que foi uma novidade. O primeiro motor turbo BMW a ganhar campeonato foi na Brabham com o Nelson. Depois veio a Williams e a briga com o Mansell. O Brasil inteiro estava atento à uma disputa muito difícil. O Ayrton virou ídolo nacional porque era o virtual favorito. O Rubinho se for campeão nesse ano, sendo que das seis primeiras corridas o companheiro dêle ganha 5, êle teria que ganhar muita corrida para fazer com que isso virasse contra o Button e não por causa de uma fatalidade, para ser valorizado pela performance.
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